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“Tomara que tenha mais mulheres no ano que vem”, diz Pitty sobre line-up do João Rock

Única mulher a se apresentar no festival de Ribeirão Preto (SP), a cantora falou também sobre retorno aos palcos, após um ano e meio afastada

Anna Mota, de Ribeirão Preto Publicado em 13/06/2017, às 18h28 - Atualizado às 19h47

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Pitty marcou volta aos palcos, após pausa para dar a luz à primeira filha, Madalena, no João Rock 2017 - Joshua Bryan/Denilson Santos/AgNews
Pitty marcou volta aos palcos, após pausa para dar a luz à primeira filha, Madalena, no João Rock 2017 - Joshua Bryan/Denilson Santos/AgNews

Pitty escolheu o João Rock 2017, que aconteceu no último sábado, 10, em Ribeirão Preto (SP), para retornar aos palcos, após um ano e meio afastada. Com o último show em dezembro de 2015, a cantora mudou a rotina profissional para encarar uma nova fase: a maternidade. Madalena, primeira filha dela e de Daniel Weksler, baterista do NX Zero, nasceu em agosto de 2016.

As preocupações como mãe podem ser novidade para Pitty, mas as profissionais são velhas conhecidas. “Como estava o som? Dava para ouvir tudo direitinho?”, perguntou, iniciando a conversa com a Rolling Stone Brasil, logo depois do show dela no festival.

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O tempo longe dos palcos parece ter dado mais energia à roqueira, que comandou uma apresentação performática no evento, arrancando elogios dos fãs durante cada faixa. “Ainda estou processando tudo o que aconteceu”, disse, sobre a volta aos palcos. “Claro que eu sinto algo novo, mas acho que a essência permanece. Quando eu estava vindo para cá, estava meio nervosa, pensando se ia dar certo. Mas preferi acreditar que era como andar de bicicleta. E foi. Eu estava mais tensa antes de entrar do que no palco”.

Em 2015, ano que marcou o início da pausa nos shows, Pitty também se apresentou no tradicional festival de Ribeirão Preto. Nas duas ocasiões, foi a única mulher a integrar o line-up. Sempre defensora da causa feminista, a cantora se posicionou sobre o assunto ainda em cima do palco. “Gostaria de ver mais mulheres aqui”, afirmou.

“Temos muitas artistas que têm total condição e competência, e que tinham que estar aqui. Tomara que tenha mais mulheres no ano que vem. Eu pelo menos vou continuar falando sobre isso, e batalhando para que aconteça. Eu não vejo vantagem nenhuma em ser a única [mulher no festival]. Eu quero é mais diversidade”, continuou.

E a cantora afirmou não apoiar só a diversidade de gênero, mas também a musical. Quando questionada sobre o palco Brasil — Edição Nordeste, novidade da edição que celebrou a produção nordestina com shows de Zé Ramalho, Alceu Valença, Nação Zumbi e Lenine, ela disse achar uma ação “muito coerente”. “Eles são super rock’n’roll.”

Já o palco Fortalecendo a Cena, que apareceu pela segunda vez no evento, é necessário, na opinião de Pitty. “Acho que todo festival tem a oportunidade e o dever de trazer o novo. Porque, senão, ficamos sempre com as mesmas bandas.”

No João Rock 2017, além de apresentar um show repleto de sucessos de toda a carreira — desde “Admirável Chip Novo”, faixa título do primeiro disco dela, até “Dê Um Role”, cover dos Novos Baianos lançada como single em 2016 —, Pitty subiu ao palco para fazer uma participação especial na apresentação do rapper Emicida, dividindo os vocais de “Hoje Cedo”. Veja abaixo um registro visual do momento.