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Virada Cultural 2014: palco de stand-up prova que piada velha traz plateia boa

Centenas de pessoas se aglomeraram na Praça da Sé para ver o 4º ano do espaço dedicado à comédia no evento

Gus Lanzetta Publicado em 18/05/2014, às 02h50 - Atualizado às 03h23

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Alexandre Porpetone na Virada Cultural - Gus Lanzetta
Alexandre Porpetone na Virada Cultural - Gus Lanzetta

Às 20h deste sábado, 17, o cantor Falcão subiu ao palco de stand-up da Virada Cultural para apresentar o comediante que se apresentaria para o público. Alexandre Porpetone, do programa A Praça é Nossa, foi o primeiro a fazer seu número – e o primeiro de quatro humoristas a fazer cansadas piadas usando estereótipos de baianos.

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Mauricio Meirelles, do CQC, veio em seguida - sem ser introduzido por Falcão - e improvisou um pouco interagindo com a intérprete de libras que estava no palco. Em 2014, uma das novidades da Virada, neste e em alguns outros palcos, é a presença de intérpretes fazendo tradução simultânea para linguagem de sinais.

Diogo Portugal e Victor Sarro vieram com piadas um tanto batidas no repertório. Houve mais referências à preguiça e a hábitos festeiros dos baianos e até o uso de piadas de salão, como aquela que diz que a cidade de Pelotas teria sido habitada por uma tribo indígena chamada Aquidauanus. Sarro até saiu um pouco do comum contando causos seus nos programas da Globo pelos quais passou e pedindo para a intérprete demonstrar certos palavrões em libras, porém voltou rápido ao modus operandi da noite.

Com pressa e sem tempo para cantar, como parecia querer, Falcão chamou ao palco, então, Rafinha Bastos, que encerrou o primeiro show. O apresentador do Agora É Tarde foi um bom alívio das piadas manjadas que o precederam e manteve um tom mais autoral e distinto dos outros comediantes, especialmente falando dos processos que enfrentou e enfrenta na Justiça. A noite sendo como era, não passou muito tempo para que até esse assunto acabasse virando só uma desculpa para falar que todo mundo em Roraima é feio. Com uma lista de comediantes que se mantém similar ano após ano e uma gigantesca plateia satisfeita, é provável que esse continue sendo o nível da comédia na Virada Cultural.

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