(<i>A partir da esq.</i>) Herbert, Bi e Barone - Mauricio Valladares/Divulgação

Boas Vibrações

Em novo disco de inéditas, Paralamas reforçam DNA em processo natural

Por Bruno Maia Publicado em 09/02/2009, às 18h37

Depois de reencontrar os parceiros dos Titãs para comemorarem juntos 25 anos de carreira, os Paralamas do Sucesso reaparecem com um novo disco que deixa para trás o clima de retrospectiva. "Quando a gente lança um novo álbum, dá vontade de pedir para as pessoas esquecerem que já temos 27 anos de carreira", brinca o baterista João Barone, antes de um ensaio no estúdio Floresta, no Rio de Janeiro. Em Brasil Afora, terceiro disco de estúdio lançado após o acidente com o vocalista Herbert Vianna (em 2001), o grupo consolida o formato que encontrou para si e dá conta da difícil tarefa de soar pop, sem recorrer à "síndrome de Peter Pan", que normalmente atinge roqueiros que não sabem envelhecer.

Depois de alguns experimentos como Selvagem? (1986) e Severino (1994), a partir de Vamo Batê Lata (1995) os Paralamas acharam uma assinatura definitiva que vem abastecendo seus trabalhos. Desde então, a medida para se avaliar um álbum da banda passou a ser a qualidade das canções, em alguns momentos mais - e em outros menos - inspiradas. Em Brasil Afora, elas voltam fortes. "Foi o disco que a gente levou mais tempo para gravar", conta o baixista Bi Ribeiro. "O processo começou no início de 2007, mas, quando íamos para o estúdio, pintou a possibilidade do projeto com os Titãs e a gente adiou", explica.

Você lê esta matéria na íntegra na edição 29, fevereiro/2009

Leia também

Andrea Bocelli ganha documentário sobre carreira e vida pessoal


Janis Joplin no Brasil: Apenas uma Beatnik de Volta à Estrada


Bonecos colecionáveis: 13 opções incríveis para presentear no Natal


Adicionados recentemente: 5 produções para assistir no Prime Video


As últimas confissões de Kurt Cobain [Arquivo RS]


Violões, ukuleles, guitarras e baixos: 12 instrumentos musicais que vão te conquistar