Galeria – Maiores duplas do rock – capa – John Lennon e Paul McCartney - AP

Dez grandes parcerias do rock and roll

Redação Publicado em 16/08/2013, às 19h16


Vamos começar pela unanimidade maior e partir para outras escolhas menos latentes – ainda que indispensáveis? Pois daremos início à lista com Paul McCartney e John Lennon, então. Veja bem, não estamos tirando a importância de George Harrison e Ringo Starr, mas Paul e John formavam a mais icônica das duplas por representarem as duas faces mais populares da maior banda de rock de todos os tempos – acalmem-se fãs de Led Zeppelin, chegaremos lá. Para representar a parceria, escolhemos “A Day in the Life”, um clássico de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), que mostra exatamente a parte composta por cada um deles: começa com John e parte para Paul a partir do segundo minuto.
As duas cabeças pensantes do Pink Floyd na vida pós-Syd Barrett se enfrentaram muito durante o tempo em que ambos estiveram na banda, mas foi com Roger Waters e David Gilmour juntos que o grupo lançou os mais memoráveis discos, como The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here e The Wall. É deste último que vem a faixa escolhida ao lado, “Comfortably Numb”. O vídeo é de um show de Waters com a participação especial de Gilmour. Preste atenção na ovação do público no refrão.
O sucesso do Clash veio justamente pelas diferenças entre Joe Strummer e Mick Jones e eles mesmos se consideravam uma espécie de versão punk de Paul e John, dos Beatles. Tudo bem, não é para tanto, mas o combustível do grupo inglês vinha desta diferença: enquanto Jones exibia mais esmero nos instrumentos e cantava com mais cuidado, Strummer era uma máquina de tocar despreocupadamente. “London Calling”, selecionada aqui, é um resultado da parceria entre ambos.
Steven Tyler e Joe Perry, corpo e alma do Aerosmith, foram conhecidos nos anos 70 como os “Toxic Twins”, ou “gêmeos tóxicos”, devido aos abusos de ambos com as drogas. Os tempos mais sombrios já passaram e a banda completa 40 anos de carreira em 2013. Não é pouca coisa, né?
Tendo em vista o tamanho dos egos de Morrissey e Johnny Marr, ninguém poderia esperar que o Smiths durasse muito tempo. Não durou: foram cinco anos, de 1982 a 1987. Mas as lamúrias da poesia de Morrissey se encaixavam perfeitamente à chorosa guitarra de Marr.
Robert Plant e Jimmy Page dividiram o crédito de uma boa quantidade de canções – em outras, os quatro integrantes do Led Zeppelin assinaram. Mas o grande barato desta dupla foi como ela foi se adaptando e como cada um se moldou ao outro com o passar dos anos. Plant cresceu como compositor à medida que Page foi se aproximando da figura de um deus da guitarra. Ainda que “Immigrant Song” não seja a canção mais elaborada do repertório do grupo, lançada no disco Led Zeppelin III (1970), ela foi assinada apenas pelos dois e mostra como guitarra e voz funcionavam bem juntos.
É sabido que o guitarrista Pete Townshend não é dos músicos mais fáceis de trabalhar, mas é da criatividade dele que o Who criou grandes discos conceituais e hinos dos anos 60 e 70, como Tommy e Quadrophenia. Daltrey, dono de um gogó invejável, ainda tinha a incrível capacidade de entrar em qualquer personagem que Pete tirasse da cartola, como pode ser visto aqui, em “Love, Reign o'er Me”, single de 1973.
É compreensível quando os fãs do Black Sabbath começaram a comemorar o retorno de Ozzy Osbourne aos vocais do grupo liderado pelas guitarras seminais de Tony Iommi. O vocalista havia sido despedido por abusos mil em 1979 e Ozzy e banda seguiram rumos separadamente. Diferentemente das outras duplas apresentadas aqui, um terceiro elemento é responsável pelas letras do Sabbath, o baixista Geezer Butler. Ainda assim, é a voz e o carisma de Ozzy e as invenções metaleiras de Iommi que conferem a eles um lugar nas grandes duplas do rock and roll.
Freddie Mercury é sem dúvida a figura e o rosto do Queen, mas Brian May é simplesmente considerado um dos melhores guitarristas de todos os tempos. Ao lado de Mercury, o Queen se torna praticamente imbatível. Veja o caso de “Bohemian Rhapsody”, considerada a maior obra do vocalista da banda – e um dos rocks mais complexos feitos até hoje. A guitarra de May só ganha destaque a partir do segundo minuto, mas, quando surge (como pode ser visto no vídeo ao lado), ela dança de mãos dadas com a voz do vocalista e se torna um dos solos mais icônicos na discografia do grupo.
Sim, fizemos um suspense ao deixar Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones, por último. Afinal, ainda que John Lennon e Paul McCartney sejam a maior dupla do rock do mundo, Jagger e Richards estão juntos há 50 anos, entre tapas, beijos e uma autobiografia do guitarrista. São inúmeras as canções assinadas por eles, como “Angie”, “Beast of Burden”, “Shattered”, “She's a Rainbow”, “(I Can't Get No) Satisfaction” e “Paint it Black”, que pode ser ouvida ao lado.
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