Rob Halford: metal como profissão - Divulgação

Eterno Metal

Em DVD, Rob Halford celebra carreira e relembra o Brasil

Eduardo Trivella Publicado em 17/08/2007, às 15h30 - Atualizado em 01/09/2007, às 15h13

O heavy metal é um senhor de idade. E um dos senhores mais respeitados dentro do gênero é Rob Halford, 57 anos, vocalista do Judas Priest e que já tocou à frente do Fight e do projeto solo Halford. Careca, tatuado e sempre vestido de couro, ele contribuiu para a criação da imagem de "feios, sujos e malvados" que acompanha qualquer banda que siga o estilo.

Atualmente em estúdio com sua banda principal - o Judas prepara o 16º álbum, Nostradamus, previsto para o começo do ano que vem -, Halford encontra tempo para promover um novo combo CD/DVD, Metal God Essentials Vol. 1, inteiramente focado em seu trabalho fora da banda. "Acho importante que as pessoas tenham acesso às minhas atividades solo, e esse álbum é incomum pois não segue apenas uma direção", explica. "Ele traz músicas do Fight e do Halford. Eu quis fazer algo diferente daquilo que se espera de um lançamento com o nome de 'Essentials'."

Quando o metal entrou em declínio nos anos 90, Halford deu um tempo com o Judas Priest e partiu para trabalhos solo, reciclando sua música e a si mesmo. "Foi uma experiência notável fazer parte do heavy metal assim que ele começou, e foi ótimo passar por todas as transformações do gênero. Acho que sou um cara de sorte por estar aqui 37 anos depois que tudo começou." O vocalista, que já esteve no Brasil em quatro ocasiões e com diferentes bandas, promete um agrado aos fãs locais. "Os brasileiros são mesmo apaixonados. Por isso, em sinal de agradecimento, resolvemos incluir na versão brasileira do disco um bônus chamado 'Vendetta Brasil Remix'."

E parece que o agradecimento aos brasileiros deve continuar: Halford insinuou que a performance de sua banda solo no Rock in Rio III, em 2001, pode vir a ser lançada em DVD ainda este ano. "Foi uma noite incrível e muitas pessoas estão curiosas para ver esse show em vídeo." Pena que o DVD provavelmente não mostrará o acontecimento mais engraçado daquela noite: "O show e o camarim eram em locais separados, uns 7 km um do outro", lembra Halford. "Com a confusão de ter quase 200 mil pessoas em volta e com a pressa de sair logo do local do show para dar lugar à próxima banda, acabamos esquecendo o baterista e só percebemos isso quando chegamos ao camarim. Uma hora depois, Bobby Jarzombek, que toca descalço, apareceu todo coberto de lama e exausto. Ele disse que não conseguiu arrumar carona, pois ninguém acreditou que um mulambo daqueles poderia ser um baterista de uma banda que acabou de tocar no Rock in Rio."

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