Quase Lá

Edição 2009 do festival Coachella foi bom termômetro para bandas novas

Por Bruno Furnari Publicado em 15/06/2009, às 16h31

O festival de música e Artes do Vale de Coachella, em Indio, Califórnia, é um dos mais importantes dos Estados Unidos, mas pegou pesado na nostalgia em 2009. Além de Sir Paul Mc-Cartney, Morrissey, My Bloody Valentine e The Cure, o público também pode ver os mais novos The Killers, M.I.A. e Yeah Yeah Yeahs. Indo mais fundo, dava para correr atrás de sons novos entre as cerca de 130 bandas que se apresentaram. Como estes:

1 - Ida Maria

Nesna (Noruega)

A norueguesa de 23 anos subiu ao pior palco no pior horário possível: ao meio-dia. Mas uma pequena multidão se apertou para ouvir o pop distorcido da garota simpática, que em suas letras narra uma vida desregrada, em ritmo de blog. É fenômeno na Inglaterra, mas na terra do Tio Sam ainda não colou. Ainda. OUÇA: "I Like You So Much Better When You're Naked"

2 - Amanda Palmer

Boston (Estados Unidos)

Respondendo a pedidos de música via Twitter até minutos antes do show, a pianista Amanda Palmer (50% da banda de punk/ cabaré Dresden Dolls) levou facilmente o título de artista mais geek do festival. Contou piadas sobre a internet e juntou a guerra do Iraque ao vício em Guitar Hero. O show, concorridíssimo, terminou de forma apoteótica: Palmer, vestida com calcinha e espartilho, pulou do palco para tocar "Creep", do Radiohead, só com voz e ukulele. OUÇA: "Guitar Hero"

3 - Lykke Li

Estocolmo (Suécia)

Indie pop altamente assoviável, que competiu com o show dos conterrâneos Peter Bjorn and John. Na mesma semana do show, uma música dela, "I'm Good, I'm Gone", foi interpretada no American Idol e apareceu na trilha do seriado Fringe. Pode ser só o primeiro de muitos hits. OUÇA: "I'm Good, I'm Gone"

4 - Crystal Castles

Toronto (Canadá)

Duo eletrônico que ganhou força via MySpace. Samples caóticos e vocais distorcidos fizeram o público pular e dançar, como se celebrassem a mistura de sons vindos de videogames com punk rock. A vocalista Alice Glass pulou no público e cantou de ponta-cabeça, segurada pelos coturnos por fãs. Era só o começo do pesadelo para os seguranças. OUÇA: "Crimewave"

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