Silêncio de Protesto

Para "ouvir melhor", ativista propõe um dia sem música

Augusto Olivani Publicado em 10/11/2008, às 12h13

Bill Drummond diz que existem momentos em que ele pegaria toda a música gravada que já existiu e colocaria em um grande pote e derreteria tudo, só para que pudéssemos começar de novo. Ele também já botou fogo em 1 milhão de libras, uma loucura que supera em notoriedade o fato de ter inventado a house ambiente e a house de estádio (com o duo KLF) e de já ter emplacado uma música no topo da parada inglesa nos anos 90 ("3 a.m. Eternal"). Agora, o artista propõe que as pessoas fi quem um dia sem ouvir música - em 21 de novembro, que antecede o dia de Santa Cecília, padroeira da música.

O "No Music Day" surgiu na cabeça de Drummond em 2005, quando ele iniciou um regime que elegia uma única letra do alfabeto para orientar suas escolhas musicais e tentar "resgatar a aura que o fez gostar de música desde o começo". Na época, sozinho, ele decidiu que fi caria um dia sem ouvir música para ouvir melhor - "Para jejuar antes do banquete", explica. Na primeira vez em que fez isso conscientemente, retornou com Pet Sounds, do Beach Boys, e o Greatest Hits, do The Byrds. "A música nunca soou tão bem."

Você lê esta matéria na íntegra na edição 26, novembro/2008

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