Vitor Araújo - Divulgação

A/B

Vitor Araújo

Stella Rodrigues Publicado em 22/10/2012, às 16h53 - Atualizado às 16h54

Pernambucano lança disco interessante que tenta encontrar um público-alvo

O jovem pianista pernambucano retorna diferente e cheio de conceitos bem elaborados. O chamado lado A, lúgubre, é dedicado à solidão. Já as faixas do B são menos sombrias e têm diversas nuances, estimulando outros sentimentos. Nesta segunda parte do disco, feita majoritariamente de composições próprias, há duas versões de trabalhos alheios. Naná Vasconcelos participa de “Jongo” (Lorenzo Fernandez) e o grupo Rivotril, em “Véloce”, de Claude Bolling. Guizado e Macaco Bong (em “Pulp”) também estão entre os bem-vindos convidados. O problema de Araújo mora na dificuldade de ter um público-alvo. O consumidor de música pop normal não tem paciência para esse tipo de sonoridade introspectiva. Já puristas e fãs de música clássica talvez não consigam compreender a proposta do ex-adolescente que junta estilos díspares em seu instrumento.

Fonte: Independente

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