Sem alarde, o Camaleão ressurge com novo trabalho e segue se renovando - Divulgação

Blackstar

David Bowie

David Fricke Publicado em 15/01/2016, às 17h36 - Atualizado às 17h42

Há três anos, David Bowie quebrou o silêncio com The Next Day. O experimental e agressivo Blackstar se mostra como uma surpresa ainda maior que o antecessor. Gravado com músicos de jazz de Nova York cujo som parece estar envolto em uma parede eletrônica glacial, Blackstar usa texturas excêntricas em composições como “‘Tis a Pity She Was a Whore”, “Girl Loves Me” e “Dollar Day”. Já “Sue (Or in a Season of Crime)”, lançada em single em 2014, reaparece aqui com menos fi rulas e com uma programação sonora mais malévola. Blackstar chega ao mercado em 8 de janeiro, no mesmo dia em que Bowie completa 69 anos. Assim, “I Can’t Give Everything Away” se torna uma espécie de declaração pessoal. Nela, fi ca claro como ele encara a vida distante de tudo – se recusa a excursionar e prefere fi car fora do circo da mídia. Por todo o álbum, Bowie canta sem efeitos: a voz permanece clara, elegante e enfática. Ele é um astro do rock que dá tudo de si quando está pronto – e ainda faz isso de forma intensa.

Fonte: Sony

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