A Milenar Arte de Meter o Louco - Reprodução

A Milenar Arte de Meter o Louco

Projota

Lucas Brêda Publicado em 12/08/2017, às 22h16 - Atualizado às 22h17

Três anos e dois discos de platina depois, Projota volta a lançar um LP de inéditas, o segundo da carreira. Se Foco, Força e Fé (2014) – e o ao vivo 3Fs, de 2016 – conquistou as rádios e a televisão com baladas românticas e desabafos autobiográficos, o rapper paulistano agora surge ousado. A doçura ainda está presente (principalmente em “Linda”, com o duo Anavitória), mas Projota sobressai quando se mune de batidas firmes para atacar os haters da internet (“Mais Like”, com Karol Conka) e se gabar da própria trajetória de sucesso (faixa-título). Há ainda parcerias adequadas com o Haikaiss (a melhor delas) e com o Rashid, além de um inspirador discurso de Mano Brown na introdução. A Milenar Arte de Meter o Louco é o Projota se levando a sério, justificadamente menos humilde e tentando ser épico – às vezes com substância (na já conhecida “Muleque de Vila”), outras nem tanto (em “Mulher Feita”, incrementada por orquestrações).

Fonte: Universal

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