Banda Uó - Divulgação

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Banda Uó

Paulo Terron Publicado em 14/12/2012, às 16h42 - Atualizado às 16h44

Um dos trunfos da Banda Uó foi perceber que ser bem-humorado não tem, necessariamente, relação com fazer música “engraçadinha” – e isso garantiu ao trio um público ainda mais amplo. E aí o caminho fica livre para as 13 faixas divertidíssimas deste trabalho de estreia, que atira para muitos lados e, ainda assim, nunca erra o alvo. Sob coordenação geral do Bonde do Rolê, Davi Sabbag, Matheus Carrilho e Mel Gonçalves se alternam no vocal de faixas baladas bregas-sinceras – como “Búzios” (“Eu não sou Seu Jorge, nem pareço Alcione, não tem comparação / Não sou mãe de santo, mas entendo os búzios do seu coração”) e “Cowboy” (“Todo corno merece o chifre que tem / Sem você eu não sou ninguém”) – e os arrasa-quarteirão “Faz Uó” (lowfi e grudenta), “Malandro” (mais frenética que uma balada open bar em véspera de feriado) e a pérola pop “Nega Samurai”, com participação inspirada de Preta Gil. “Shake de Amor”, a versão em português que transformou “Whip My Hair” (Willow Smith) em um hino de vingança de Luciana Gimenez contra Mick Jagger e ajudou a lançar o grupo na internet, aparece como faixa-bônus, acrescentando alguns minutos ao disco mais ousado do ano.

Fonte: Deck

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