Paul McCartney -

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Paul McCartney

Murilo Basso Publicado em 13/11/2013, às 11h16 - Atualizado às 11h19

Em primeiro álbum de inéditas em mais de cinco anos, ex-beatle se reinventa

O 16º disco da carreira solo de Paul McCartney vai na direção oposta de seus trabalhos mais recentes; com New temos, após seis anos, composições inéditas do ex-beatle. Gravado em cinco estúdios, entre Los Angeles e Londres, New traz canções extremamente melódicas e bem produzidas, graças ao dedo de jovens produtores convidados por McCartney. “Save Us”, que abre o disco, tem assinatura de Paul Epworth, que já trabalhou com nomes como Adele e Foster the People, e dialoga com o rock do século 21. Por outro lado, “Appreciate” contou com o auxílio de Giles Martin, filho de George Martin e flerta com elementos eletrônicos. Mas também há o “velho” Macca: “Queenie Eye” é a “faixa Beatles” de New. A faixa-título é uma ode a Londres dos anos 60, em que ele canta: “Nós podemos fazer o que quisermos/ Podemos viver como nós escolhemos/ Veja, não há garantia/ Não temos nada a perder”. Por outro lado, “Alligator” soa como uma canção do Wings. “Early Days” parece ser uma referência à parceria Lennon/McCartney. O ex-beatle, ao violão, diz: “Eles não podem tirar isso de mim, se eles tentassem/ Eu vivi aqueles primeiros dias”. “Everybody Out There” parece ter sido composta para ser executada ao vivo. “On My Way to Work” prova toda a habilidade de McCartney para compor baladas autobiográficas. Com New, ele se renova ao transitar por novas possibilidades com a segurança que cinco décadas no mundo da música lhe asseguram – afinal, após tanto tempo e tantas canções que refinaram a música popular, é praticamente impossível inventar algo essencialmente original. Mesmo assim, a obra de Paul McCartney continua a se transformar com naturalidade.

Fonte: Universal

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