Repleta de boas intenções, banda mira na grandiosidade, mas a música sofre. - Divulgação

Smoke + Mirrors

Imagine Dragons

Jon Dolan Publicado em 24/03/2015, às 11h52 - Atualizado às 12h09

Vamos dar crédito ao imagine Dragons. Quando debutou com o multiplatinado Night Visions (2012), a banda de Las Vegas achou um jeito de requentar o velho rock de arena dentro de um mundo pop segmentado, juntando sons eletrônicos, folk e baladas de arrebatar o coração. Mas ser razoavelmente inventivo não é o mesmo que ser bom e, aqui, o quarteto canaliza a energia em hinos desanimadores. O ponto focal do Imagine Dragons é o cantor e compositor Dan Reynolds, um homem de família de 27 anos cujo temperamento afl ito não mudou com o sucesso. A combinação de autocomiseração, grandiosidade e espiritualidade forçada pode soar irritante. As tentativas de amplitude musical parecem apenas turismo estilístico. “Eu já contei 1 milhão de mentiras, mas agora vou falar a verdade”, Reynolds canta em “I Bet My Life”. Ele parece realmente querer seguir o caminho dos justos e a alma dele pode até se banhar na sabedoria eterna um dia, mas a música que faz com a banda ainda tem que melhorar muito.

Fonte: Universal

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