<b>BUSCANDO INSPIRAÇÃO</b> O Mombojó sofreu perdas em sua formação, mas se recuperou - Divulgação

Superando Percalços

Redação Publicado em 10/06/2010, às 07h41 - Atualizado às 07h41

Mombojó

Amigo do Tempo

Independente

Em seu terceiro álbum, banda pernambucana deixa fase ruim para trás

O tempo parecia ter brigado com o Mombojó. após ter vivido um justo sucesso com nadadenovo, seu impactante álbum de estreia, de 2004, e conseguir alçar voo maior com Homem-Espuma, de 2006, a banda recifense encarou uma perda irreparável: a morte do flautista Rafael Virgilio em 2007. Foram três anos de amadurecimento na porrada e o resultado é Amigo do Tempo, melhor trabalho do Mombojó até aqui. Reduzido a quinteto (o multi-instrumentista Marcelo Campello deixara a banda em 2008), o grupo resolveu coproduzir o álbum com Pupillo (baterista da Nação Zumbi) e mais dois produtores – Evaldo Luna e Rodrigo Sanches. A variedade de estilos e a riqueza de arranjos fazem de Amigo do Tempo filho legítimo do Mombojó. Ao contrário de faixas de discos anteriores, porém, o tema recorrente torna tudo mais conciso, seguindo uma mesma direção. MPB dos anos 70 e krautrock juntam forças em “Passarinho Colorido”, instrumentos da Orquestra Jovem do Conservatório Pernambucano de Música e da Orquestra Sinfônica do Recife se unem a uma guitarra de surf music em “Antimonotonia” e letárgicos timbres de 8-bit viram balada na excelente “Triste Demais”. O tempo finalmente ficou claro na música do Mombojó

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