The Weeknd - Divulgação

Starboy

The Weeknd

Mosi Reeves Publicado em 20/12/2016, às 11h51 - Atualizado em 27/12/2016, às 13h50

Anos depois de refazer o R&B contemporâneo oferecendo uma visão obcecada por sexo e drogas, Abel Makkonen Tesfaye, o The Weeknd, entra em uma rotina familiar. Nós já sabemos que ele vai tratar o amor como uma forma de codependência torturada ou mera pornografia, que ele vai exaltar um mundo de luxo e excessos químicos e que as batidas dele vão exalar um tom de brilho fugaz. Repleto de participações especiais (Daft Punk, Lana Del Rey, Future e Kendrick Lamar), o terceiro CD do cantor e produtor canadense é longo demais, tem letras que caem na banalidade e contém uma boa dose de tapa-buracos. Mas Starboy conta com eventuais pontos altos. “Attention” é uma balada decente com pegada EDM que poderia ter sido feita por Major Lazer ou Jason Derulo. As duas melhores faixas aparecem justamente no final: “Die for You” é uma jam eufórica e o encerramento, “I Feel It Coming”, é ensolarado e tem frescor, encorajando o artista a abandonar a imagem de criatura da noite que no final não se arrepende de nada.

Fonte: Universal

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