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Amy

Amy

Paulo Cavalcanti Publicado em 15/08/2016, às 17h10 - Atualizado em 27/09/2016, às 12h23

É difícil se manter emocionalmente equilibrado ao assistir a este filme dirigido com isenção por Asif Kapadia. O documentário mostra a maneira triste como Amy Winehouse virou um produto e como foi explorada por pessoas que a cercavam e pela mídia. É inevitável que quem um dia consumiu as manchetes sobre a vida dela sinta-se um pouco culpado. No passado, quando figuras como Janis Joplin ou Elvis Presley caíam, ainda era possível manter distância, já que na era pré-informação em tempo real não tínhamos acesso diário a eles. No caso de Amy, a queda foi registrada minuto a minuto. Fãs com celulares e paparazzi não perdoaram a fragilidade dela – e até o pai, Mitch Winehouse, se deslumbrou com o sucesso da filha. O filme começa com uma vibrante Amy, aos 14 anos, imitando Marilyn Monroe, e termina com a perda da estrela.

O recheio desses extremos são cenas de uma pessoa cuja falta de privacidade culminou em uma tragédia, alimentada não só por um comportamento autodestrutivo mas também pela fome implacável que temos pela vida alheia.

Fonte: Universal

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