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Tropicália

Antônio do Amaral Rocha Publicado em 14/02/2013, às 14h17 - Atualizado às 14h18

A saga dos tropicalistas surge em documentário didático e emocionante

O mérito de Tropicália está em elencar sequências de programas de TV, noticiários e entrevistas de época e alinhavá-los em uma cronologia que vai de 1967 a 1972. O icônico festival da TV Record de 1967, em que Caetano Veloso e Gilberto Gil despontaram com “Alegria Alegria” e “Domingo no Parque” é o início da história do movimento que mudou a música brasileira. Depoimentos de Caetano, Gil, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee, Tom Zé, entre outros participantes, e declarações pinçadas de jornais da época revelam as diversas facetas do movimento. Para ilustrar o traumático ano de 1968, quando saiu o álbum Tropicália ou Panis et Circencis, o documentário mostra notícias sobre a edição do AI-5 e o funeral do estudante Edson Luís. É a sequência mais impactante do filme, usando “Coração Materno”, a versão tropicalista de Caetano para a música de Vicente Celestino, como trilha sonora. O exílio forçado de Caetano e Gil em 1969, em Londres, é ilustrado com a participação anárquica dos dois, e mais uma trupe de brasileiros, no Festival da Ilha de Wight. Gil e Caetano retornaram ao Brasil em 1972 e “Back in Bahia” dá o tom.

Fonte: Imagem

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