7 dias em Entebbe - Liam Daniel/ Divulgação

7 dias em Entebbe

Dirigido por José Padilha

Paulo Cavalcanti Publicado em 19/04/2018, às 01h47 - Atualizado às 01h48

O mundo parou em julho de 1976 quando quatro terroristas pró-Palestina sequestraram um avião da Air France que fazia a rota Paris-Tel-Aviv. Eles forçaram os pilotos da aeronave a pousar em Entebbe, Uganda, país que na época era comandado por um ditador cruel e fanfarrão chamado Idi Amin Dada. O fato de alguns sequestradores, como Wilfried Böse (Daniel Brühl) e Brigitte Kuhlmann (Rosamund Pike), serem alemães e estarem ameaçando cidadãos judeus não deixou de chamar atenção da opinião pública. Enquanto a situação seguia explosiva no aeroporto de Uganda, paralelamente, em Israel, os governantes e os militares tentavam resolver a situação com o mínimo de derramamento de sangue. Mas deixavam claro que não iriam ceder às exigências dos terroristas. Padilha acerta ao recriar a sujeira e feiúra da década de 1970. O clima de ansiedade funciona, mesmo com todos sabendo como será o desfecho. Mais eficiente do que propriamente brilhante, 7 dias em Entebbe cumpre a missão de contar uma história real que é lembrada até hoje.

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