Eu, Tonya - Divulgação

Eu, Tonya

Dirigido por Craig Gillespie

Caio Delcolli Publicado em 24/02/2018, às 16h15 - Atualizado às 16h15

Nos anos 1990, Tonya Harding era considerada uma das melhores patinadoras artísticas do mundo. Mas ela teve a carreira interrompida por ter seu nome ligado a um ataque criminoso sofrido por sua rival, Nancy Kerrigan. Agora, o filme Eu, Tonya nos dá pistas de como e por que Harding foi parar no centro daquela situação surreal. A patinadora (vivida por Margot) teve infância e juventude difíceis, crescendo em meio à pobreza e aos abusos que tinha que aguentar da própria mãe, LaVona Golden (Allison); posteriormente, sofreu violência por parte do próprio marido, Jeff Gillooly (Sebastian Stan). Como se tudo isso não bastasse, Harding também foi prejudicada pelo classismo existente no esporte. Eu, Tonya aborda essa história desoladora por meio de diferentes pontos de vista e bastante humor negro – é um filme tão duro quanto a realidade que ele explora. As atuações brilhantes de Margot e Janney, o roteiro inventivo de Steven Rogers e a direção dinâmica de Craig Gillespie o tornam robusto, inteligente e assustadoramente atual.

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