Adam Sandler e Rosemarie DeWitt repensam a vida. - Divulgação

Homens, Mulheres e Filhos

Jason Reitman

Christian Petermann Publicado em 17/12/2014, às 11h40 - Atualizado às 11h54

Esperava-se maior profundidade por parte do diretor Jason Reitman nessa adaptação do romance homônimo de Chad Kultgen, um levantamento sobre como a internet

mudou radicalmente as relações entre as pessoas, em especial na interação (ou falta de) entre adolescentes e seus pais. O cineasta de Juno e Amor sem Escalas apenas arranha o potencial crítico da premissa, preocupando-se apenas em realizar um espetáculo ameno. Narram-se várias situações simultâneas, que com certeza geram empatia e reconhecimento por parte de pais e filhos que assistirem ao filme. Reitman abusa das possibilidades melodramáticas do enredo, que simplificam o caráter “vida real” que o livro

de Kultgen tanto buscou, já que é justamente nos momentos bem-humorados que o diretor melhor acerta os alvos. Desfilam na tela temas como insatisfação matrimonial,

pornografia online, a primeira paixão e o controle doméstico de conteúdo viral.

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