Com enredo experimental, drama baseado em livro joga com sensações e percepções. - Divulgação

O Quarto de Jack

Lenny Abrahamson

Christian Petermann Publicado em 23/02/2016, às 14h51 - Atualizado às 15h05

Depois de manter o ator Michael Fassbender (Steve Jobs) escondido sob uma cabeça de boneco gigantesca em Frank (2014), o diretor Lenny Abrahamson leva agora às telas o controverso romance Quarto, de Emma Donoghue, cujo roteiro para o cinema foi adaptado pela própria autora. É a história de uma jovem mãe (Brie Larson) que ficou presa em um quarto com o filho, Jack (Jacob Tremblay), durante os sete primeiros anos de vida dele. A premissa gera desconforto e perplexidade, mas flerta fortemente com a pieguice. O envolvimento do espectador com o filme está diretamente relacionado ao gostar (ou não) das interpretações de Brie e do estreante Tremblay. Os melhores momentos são as cenas em que, por imagens ou narração em off, o pequeno Jack passa a registrar seu espanto com a imensidão do mundo real, depois de ambos conseguirem se libertar da prisão. O Quarto de Jack está indicado a quatro prêmios Oscar (Filme, Direção, Atriz e Roteiro Adaptado).

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