O Poder da Massa - divulgação

Mass Effect 3

CAIO TEIXEIRA Publicado em 13/04/2012, às 12h15 - Atualizado às 12h18

Controverso, game espacial discute a natureza infinita dos games

E se o público de repente reividicasse mudanças nos finais de filmes de Alfred Hitchcock ou Stanley Kubrick? Não seria estranho se a população tentasse impor novas opiniões sobre a história de outro indivíduo? É isso que aconteceu com Mass Effect 3: visando outro desfecho para a trilogia, um numeroso grupo de jogadores criou uma petição online para chamar a atenção da produtora BioWare. E conseguiram: a empresa irá lançar um final extra, disponível para compra via download. Pode parecer absurdo para outras mídias, mas não seria algo plausível nos videogames?

No título, terceiro da série (que pode ser considerada um equivalente a Star Trek para os games), o protagonista é o comandante Shepard, que viaja por planetas e tenta salvar o universo da completa aniquilação. As batalhas são em terceira pessoa (câmera por cima do ombro), baseadas em um sistema de RPG que permite evoluir as habilidades do personagem da maneira que o jogador como achar melhor. Também há a liberdade de controlar os diálogos, de ter relações amorosas com quem quiser (variando do humano/alienígena heterossexual ao homossexual), salvar ou matar quem achar melhor. Em um game onde tudo só acontece porque o consumidor assim o deseja, será que a possibilidade de reimaginar um universo onde o jogador é seu próprio “deus” não seria a verdadeira essência dos videogames? Para a BioWare e os fãs de Mass Effect, a resposta parece ser “sim”.

Fonte: 2K Games

Plataforma: Xbox 360 / PlayStation 3 / PC

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