1965 -

1965 – O Ano Mais Revolucionário da Música

Andrew Grant Jackson

Paulo Cavalcanti Publicado em 20/03/2016, às 18h39 - Atualizado em 28/03/2016, às 18h03

A explosão mundial dos Beatles nos anos 1960 abriu as portas para um período de criatividade sem precedentes dentro da música popular. O autor defende a tese de que o ano de 1965 sintetizou os avanços instigados pelo quarteto e seus contemporâneos. Afinal, os Beatles lançaram canções fabulosas, como “Yesterday”, “Ticket to Ride” e “Help!”, e ainda fecharam o ano com o revolucionário álbum Rubber Soul. Quando Bob Dylan eletrificou o som que fazia e gravou a rosnante “Like a Rolling Stone”, formatou o folk rock e impulsionou a carreira de The Byrds, The Lovin’ Spoonful, Sonny & Cher e outros. Os Rolling Stones desafiaram a sociedade conservadora com “I Can’t Get No (Satisfaction)” e o The Who deu voz à revolta dos jovens com “My Generation”. Nos Estados Unidos, a Motown seguia refinando a soul music, com The Supremes, Four Tops e The Temptations lançando singles clássicos. E Brian Wilson já engendrava os experimentos sonoros que iriam culminar no ano seguinte em Pet Sounds, dos Beach Boys. Com estilo e informação precisa, Jackson radiografa toda essa intensa efervescência cultural e musical.

Fonte: LeYa

Leia também

Madonna 60


A Arte de Querer Bem


Testo Junkie


Lute Como uma Garota


Tropicália ou Panis Et Circencis e Clube da Esquina


2001: Uma Odisseia no Espaço – Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke e a Criação de Uma Obra-Prima