Billie Holiday - Reprodução

Billie Holiday

José Muñoz e Carlos Sampayo

Redação Publicado em 20/04/2017, às 10h58 - Atualizado às 11h03

Os traços em preto e branco de José Muñoz e o roteiro com ares de film noir de Carlos Sampayo são um veículo perfeito para narrar a história de uma das mais brilhantes e atormentadas cantoras de jazz de todos os tempos. Billie Holiday finalmente chega ao mercado em português do Brasil – a obra foi lançada pela dupla argentina em 1991 – em edição de luxo, com bonito acabamento e capa dura. A trajetória de dores (abuso sexual, vício em drogas) e glórias (o reconhecimento artístico) ganha as páginas tendo como subtexto um jornalista que recebe a incumbência de escrever uma matéria sobre o aniversário de 30 anos da morte de Billie, em uma era pré-internet. Os episódios de racismo e rejeição pulam do papel para os olhos do leitor com uma dor cortante. Pena que a tradução do importante texto introdutório do crítico de jazz Francis Marmande tenha saído, por vezes, um tanto truncada.

Fonte: Editora Mino

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