Peter Hook -

Peter Hook

Joy Division

Christian Petermann Publicado em 23/07/2015, às 18h56 - Atualizado às 18h59

Ao contrário de Tocando à Distância, livro de 1995 em que Deborah Curtis destrincha e quase mitifica a complexa personalidade do ex-marido, o cantor Ian Curtis, o relato escrito por Peter Hook, baixista do Joy Division e, pós-suicídio de Curtis, do New Order, apresenta uma visceral sinceridade nos detalhes que rememoram a meteórica e intensa jornada da banda do final dos anos 1970. É inevitável sentir-se íntimo, quase um membro do grupo, ao mergulhar nesta visão em primeira pessoa dos humores instáveis, das apresentações furiosas e dos momentos de inspiração que aqueles jovens de Manchester vivenciaram. Hook explicita a saudade quesente da ingenuidade que o Joy Division perpetrou na montanha- russa de sexo, drogas e rock and roll e confere a Curtis a função de líder e elo da banda. O autor ainda conta que que Curtis foi responsável, entre outras coisas, por tê-lo apresentado à obra dos escritores J.G. Ballard e William Burroughs. O músico aqui compõe uma balada sobre sua crescente desilusão com o mundo do pop rock. A edição brasileira conta com um prefácio apaixonado escrito por Edgard Scandurra.

Fonte: Seoman

Leia também

Madonna 60


A Arte de Querer Bem


Testo Junkie


Lute Como uma Garota


Tropicália ou Panis Et Circencis e Clube da Esquina


2001: Uma Odisseia no Espaço – Stanley Kubrick, Arthur C. Clarke e a Criação de Uma Obra-Prima