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Tropicália

Redação Publicado em 09/02/2009, às 18h29

Organizadores: Sérgio Cohn e Frederico Coelho

Azougue Editorial

Entrevistas e artigos revisitam seminal movimento da cultura brasileira

É 1967. hélio oiticica apresenta no MAM do Rio de Janeiro a instalação Tropicália, fruto de sua proposta, denominada Nova Objetividade Brasileira. Glauber Rocha lança Terra em Transe e influencia meio mundo, inclusive José Celso Martinez, que está para encenar O Rei da Vela, de Oswald de Andrade. No meio desse rebojo cultural, ocorre o Festival de Música da TV Record, em que Caetano Veloso concorre com “Alegria, Alegria” e Gilberto Gil com “Domingo no Parque”. A Tropicália nascia naquele momento. Neste volume da série Encontros da Azougue estão reunidos textos, entrevistas e documentos, em sua maior parte do período de 1966 a 1970, relacionados a este que foi o movimento cultural brasileiro mais influente da segunda metade do século passado. O material é rico e distingue-se pelo fato de dar a palavra aos criadores do movimento e não a teóricos, geralmente pouco ou nada envolvidos com o processo.

Thiago Lins

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