Atores dizem "não" à greve

Em Hollywood, mais de 130 astros da TV e do cinema não aceitam parar por melhora nos direitos trabalhistas

Da redação Publicado em 16/12/2008, às 17h49

Executivos das emissoras de televisão norte-americanas, das produtoras cinematográficas e fãs vão dormir um pouco mais despreocupados nesta terça-feira, 16. O motivo? A parcela mais importante do SAG (Screen Actors Guild) decidiu não apoiar a greve que o sindicato planeja começar em 2009, buscando melhoras nos direitos trabalhistas da classe artística dos Estados Unidos.

Esta parcela é a filial hollywoodiana do SAG, que tem como membros Tom Hanks, Charlize Theron e outros 130 astros renomados. Um comunicado assinado por todos eles foi publicado na internet na noite da última segunda, enquanto em Nova York outra parcela do SAG se reunia para discutir a greve.

Para acontecer, a greve precisa de aprovação de 75% dos filiados ao sindicato, que devem se votar a proposta até o dia 2 de janeiro. Os hollywoodianos utilizaram a crise financeira como motivo para não apoiar a greve, lembrando do prejuízo de mais de US$ 3 bilhões que a paralisação dos roteiristas causou em 2007.

O resultado da votação do SAG está programado para sair em 23 de janeiro.

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