Star Wars: Os Últimos Jedi - Reprodução/Vídeo

Star Wars: Os Últimos Jedi: destrinchando o novo trailer, das traições chocantes ao destino da Princesa Leia

Tem também o companheiro novo de Chewbacca e o sabre de luz de Rey

Sean T. Collins Publicado em 10/10/2017, às 16h34 - Atualizado às 18h39

"Eu preciso que alguém me mostre meu lugar aqui.” Tanto você quanto nós, Rey. Star Wars: Os Últimos Jedi teve seu segundo trailer liberado, e o vídeo de dois minutos e meio do filme de Rian Johnson apontou que podemos esperar traições, problemas, pelo menos uma grande morte (real demais, infelizmente) e a possibilidade da jovem aprendiz de Jedi interpretada por Daisy Ridley estar em uma viagem só de ida para o Lado Negro.

Narrado pelo Líder Supremo Snoke (Andy Serkis, o Robert DeNiro das criaturas de CGI), o trailer começa com toda uma gama impressionante de novos hardware, que inclui um sabre de luz para Rey. De cor clara, ele faz um marcante contraste com o vermelho -sangue que aparece ao fundo do aprendiz de Snoke, Kylo Ren (Adam Driver), que tenta pegar a própria arma enquanto o mentor elogia seu "poder cru e não indomado – e, além disso, algo realmente especial".

Disto cortamos para Rey, cujo professor, Luke Skywalker (Mark Hamill), parece e soa mais como um eremita esquisito do que Obi-Wan e Yoda já conseguiram. "Algo dentro de mim sempre esteve lá – e aí eu estava acordada”, diz a protegida, apoiando a teoria de que as impressionantes habilidades demonstradas por ela em O Despertar da Força surgiram de um período de dormência forçado.

Seja o que for, é potente o suficiente para fazer com que ela literalmente rache o chão abaixo deles. "Eu só vi uma força bruta assim uma vez na vida”, reflete Skywalker – em uma aparente ilusão ao sobrinho dele, Ben "Kylo Ren" Solo – enquanto somos levados de volta para sua mão robótica surgindo dos escombros incendiados. "Não me assustou o suficiente naquela ocasião, mas me assusta agora.”

Com base no que Kylo diz em seguida, é para se sentir assustado mesmo. "Deixe o passado morrer”, ele instrui, com o rosto cheio de pontos feitos com alta tecnologia para costurar o lugar onde Rey o feriu durante o duelo de sabres de luz do Episódio VII. "Mate, se for preciso. É o único jeito de se tornar aquilo que precisa se tornar." Enquanto isso, a mãe dele, General Leia, está a bordo de uma nave da Resistência aparentemente destinada ao fracasso. Conforme ele vai apertar o gatilho, os olhos dele se enchem de lágrimas; dada a triste morte da atriz Carrie Fisher, depois que essas cenas foram rodada, ele provavelmente não foi o único que chorou.

A seguir, a Millennium Falcon acelera por uma caverna preta e vermelha, com os inimigos na cola. O copiloto Chewbacca ruge e uma adorável nova criatura, o Porg, que lembra um Pokémon do espaço, resmunga de volta. O ex-stormtrooper Finn (John Boyega), acordado do coma induzido no qual estava quando o vimos da última vez, duela com o ex-chefe, a capitã Phasma (Gwendoline Christie).

Uma espécie de raposas de gelo correm pela neve, naves se chocam contra nuvens de fumaça vermelha no deserto. Luke e Rey se molham no que parece ser um lago abaixo da superfície da ilha onde se escondem. "Somos a fagulha que vai acender o fogo que vai queimar a Primeira Ordem", diz Poe Dameron (Oscar Isaac), imbuído de um espírito “reúnam as tropas”. "Isso não vai terminar do jeito que você pensa!", rosna Skywalker, como se estivesse respondendo.

É aí que chega o momento da grande reunião entre Lado Negro e Luz. Era o que você estava esperando, mas ele não acontece do jeito que você imagina. Sim, Rey fica sendo dominada pela Força por Snoke, é do jeito que você imagina que um redentor aja quando um mestre do mal ordena que ela cumpra seu destino. O choque fica para o fim. “Eu preciso que alguém me mostre meu lugar nisso tudo”, diz Rey – não para Luke, mas para Kylo Ren. Com o rosto cheio de cicatrizes em processo de cura, ele olha para ela e oferece a mão. Como se trata de Star Wars, vai saber se ela não vai simplesmente cortar essa mão fora em vez de aceitar? Mas não estamos muito esperançosos.

Claro que a ideia é essa. Os Últimos Jedi ocupa na nova trilogia uma posição equivalente a O Império Contra Ataca. Rian Johnson tem tradição nessa paleta emocional do depressivo – foi ele quem dirigiu o devastador episódio de Breaking Bad "Ozymandias". Por outro lado, tem o lado divertido, com o novo sabre de luz e a coisinha peluda que aparecem no trailer.

Por fim, a estrutura misteriosa com cara de templo dentro da ilha de Luke promete revelar coisas sobre o Jedi e a Força que os fãs anseiam por saber há décadas. Eles vão ter que ansiar mais um pouco, claro, porque o filme só estreia em 14 de dezembro.

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