Vingadores: Era de Ultron explora o lado humano dos super-heróis

Vingadores: Era de Ultron, o segundo filme da franquia baseada nos heróis criados pelos Estúdios Marvel, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 23. O primeiro longa-metragem, lançado em 2012, foi um sucesso de bilheteria e agradou os fãs mais exigentes. Assim aconteceu na produção anterior, o diretor Joss Whedon (Firefly) conseguiu nesta sequência dar um espaço equânime para Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth), o Capitão America (Chris Evans), Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo), Natasha Romanoff /Viúva Negra (Scarlett Johansson) e Clint Barton/Gavião Arqueiro (Jeremy Renner).

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No começo do novo filme, os heróis se encontram em algum canto da Europa e derrotam o Barão Von Strucker (Thomas Kretschmann) que esta novamente por trás do planos sinistro da HYDRA. Depois de algum luta, o Barão admite a derrota, mas deixa para trás seus pupilos, os gêmeos superdotados mutantes Wanda (Elizabeth Olsen) e Pietro (Aaron Taylor-Johnson). Wanda tem o poder de penetrar na mente de outras pessoas e Pietro possui o dom de supervelocidade. De volta aos Estados Unidos, na sede dos Vingadores, Stark, com a ajuda do relutante Bruce Banner, cria um novo sistema de defesa baseado na inteligência artificial chamado Ultron, que poderia eventualmente ajudar os Vingadores na missão de salvar o planeta de uma invasão alienígena. Mas naturalmente tudo sai errado.

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O malévolo Ultron (voz de James Spader) assume a forma de robô humanoide e, com a ajuda de Wanda e Pietro, que fornece a ele o poderoso cetro de Loki, não dá sossego aos Vingadores. Os vilões odeiam os Vingadores em geral, mas tem um ódio particular por Tony Stark. Os gêmeos acham que o cientista foi o responsável pela morte dos pais deles e Ultron simplesmente se volta contra o seu criador por achá-lo falho e contraditório. Ao criar um exercito de robôs, Ultron acredita que o universo só tem espaço para criaturas feitas de metal e os humanos, na visão dele, não fazem parte disso. Assim, Ultron ataca poderosamente e os Vingadores contra-atacam.

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A ação constante e os intrincados efeitos visuais, ajudados pelo 3D, enchem a tela. Mesmo com cenas frenéticas se desenrolando, alguns dos melhores momentos do filme não estão entre a destruição de patrimônio e nas lutas anabolizadas por CGI. Em um momento de pausa, quando o time dos Vingadores se sente derrotado, eles vão se lamentar na casa de campo de Barton e lá interagem admiravelmente. Banner e Natasha flertam, mas admitem que romance não faz parte da vida deles já que são “monstros”.

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A ação, contudo, não pode parar e no desfecho espetacular e apocalíptico, novamente filmado em algum canto da Europa, Ultron vira sucata segundos antes de acabar com o planeta. Os Vingadores operam usando força total e também contam com a ajuda dos vilões reformados Wanda e Pietro, agora rebatizados de Feiticeira Escarlate e Mercúrio, além do "recém-nascido" Visão (Paul Bettany), uma espécie de versão positiva de Ultron. E como sempre, o mentor Nick Fury (Samuel L. Jackson) aparece para oferecer um esperado apoio logístico.

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Como é hábito nos filmes da Marvel, o final revela quais serão os novos heróis que atuarão em conjunto com os Vingadores originais e também qual será o próximo vilão que eles deverão enfrentar. O terceiro e o quarto filmes da saga, Avengers: Infinity War - Part I e Avengers: Infinity War - Part II, chegam aos cinemas em 2018 e 2019, respectivamente. Até aqui, contudo, tudo o que se sabe é que Whedon não estará mais na direção – a missão ficará com os irmãos Joe e Anthony Russo.

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