Karina Buhr - Divulgação / Flora Pimentel

Karina Buhr encerra de forma explosiva a primeira noite do Rec-Beat 2013

Polo Cais da Alfândega reuniu 15 mil pessoas na abertura do festival recifense com apresentações de rock, rap e guitarrada

Pedro Antunes, do Recife Publicado em 10/02/2013, às 14h26 - Atualizado às 14h55

O encerramento da primeira noite do Rec-Beat 2013, neste sábado, 9, no Cais da Alfândega, não poderia ser melhor para resumir a convergência sonora que uniu o eletrônico do N’Sista, a força da percussão pernambucana de Combo X, a guitarrada de Mestre Vieira e seus convidados e o rap dos venezuelanos do Mcklopedia. Karina Buhr, explosiva e visceral, é por si só uma antena parabólica de musicalidades distintas.

Acompanhada pelas poderosas guitarras de Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Edgard Scandurra, baixo de Mau, bateria de Bruno Buarque, trompete de Guizado e teclados de André Lima, ela une gêneros com eficiência ímpar.

Cada show de Karina é diferente, com uma formação mutante, devido à concorrida agenda dos músicos. E é justamente isso que faz com que o frescor nunca se perca. Desta vez, ela esteve acompanhada pela banda que participou da gravação de Longe de Onde, seu segundo álbum, de 2011. Uma explosão crua e poderosa logo tomou conta do lugar. Uma pancada sonora a cada canção – refletida por ovação por parte dos 15 mil presentes que abarrotaram o lugar.

Ainda que todo carnaval de Recife seja multicultural, é o Rec-Beat que traz essa forte cena música alternativa à tona. São 18 anos de festa e a identidade já está criada e estabelecida.

No palco, Karina justificou isso. Psicodelia e punk rock, outrora tão distantes, se unem no palco com as performances dos músicos. Enquanto isso, a cantora vibrava com o próprio som: se jogava no chão, balançava os cabelos, rodava o microfone. Tudo numa mesma sintonia. “Todo show é diferente. Mesmo que o repertório seja na mesma ordem. Para mim, o calor na hora é sempre único”, contou, após a apresentação, a cantora criada na cidade, mas que debutava no Rec-Beat – embora já tenha se apresentado em outros lugares no carnaval.

“É muito foda tocar no carnaval daqui. No carnaval, o público fica muito junto e isso é muito louco. Eles ficam bem dentro da história, sabe?”, resumiu a cantora, que embora siga em carreira solo, prefere manter a relação estreita com os músicos. “Não gosto dessa coisa de músico contratado, viajo mesmo é nesse negócio de banda”, disse à Rolling Stone Brasil.

O Rec-Beat segue com uma programação variada no carnaval. Neste domingo, 10, Tulipa Ruiz encerra as atividades iniciadas pelo coletivo Quanta Ladeira. Na segunda, 11, é grande atração é BNegão & Seletores de Frequência e, por fim, na terça, Céu e Mulheres Negras fazem as duas últimas apresentações do festival em 2013.

recife carnaval karina buhr fernando catatau rec-beat egdard scandurra

Leia também

Drake rebate sugestão de pedofilia e cita Millie Bobby Brown em nova faixa


Emily Blunt revela se sentiu mal após beijar certos atores em filmagens


Bebê Rena: Richard Gadd teria sido questionado por produtores por namorar atriz que fez teste


Lucas Silveira, da Fresno, anuncia live beneficente para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul


Kevin Spacey fala sobre novas acusações de agressão sexual: ‘Fui promíscuo, sedutor… definitivamente persistente’


Neve Campbell diz que estúdio aumentou o salário dela após atriz falar sobre disparidade