E esta é sua aquarela preferida; ele falou com a RS sobre Fleurs Du Mal, exposição de seus quadros que está em cartaz em SP até 19/10; veja o vídeo
Artur Tavares Publicado em 28/09/2007, às 19h40 - Atualizado em 02/10/2007, às 00h09
Atrasado - e constrangido por responder perguntas como "Você tomou caipirinha aqui no Brasil?" - Marilyn Manson passou rapidamente pela Galeria Romero Britto, em SP, para fazer a abertura de sua exposição, nesta quinta-feira, 27. É a primeira vez que Manson expõe suas aquarelas no Brasil. A mostra Fleurs Du Mal fica em cartaz até 19 de outubro.
A RS FALOU COM ELE NA GALERIA, VEJA VÍDEO AQUI
O vernissage-entrevista-coletiva estava marcado para as 17h, e o aviso recorrente era para que ninguém se atrasasse. Mas, assim como em seus dois shows, no Rio e em SP, nesta mesma semana, o atraso ficou por conta do próprio Manson, que chegou à galeria às 18h, mas só conversou com a imprensa uma hora mais tarde.
Depois de descer do segundo andar do espaço com sua namorada, a atriz Evan Rachel Wood, para uma sessão de fotos, o veterano fez uma graça - em frente às câmeras mesmo: acariciou o bumbum da mocinha e a dispensou com um tapinha para ficar sozinho diante das lentes.
Ao site da Rolling Stone, falou sobre o pintor austríaco Gottfried Helnwein, sua grande influência: "Ele é de certa forma meu mentor na pintura. Nunca tinha pensado em expor minha arte, e ele me encorajou muito. Somos muito diferentes, mas ele me ajudou muito na vida como um amigo".
Questionado sobre a psicologia por trás de suas aquarelas-retrato, debochou: "Alguém tentou estudar minha arte. Foi interessante. Disseram que eu queria fazer sexo com meu pai".
A namorada do showman, com os cabelos loiros devidamente cacheados, vestindo um longo verde (e com quase tanta maquiagem quanto à do metaleiro), preferiu não falar, só fez caretas.
Questionado sobre a expectativa de vender os quadros, Manson rebateu perguntando aos jornalistas se eles tinham dinheiro para comprar alguma das aquarelas - que chegam a custar 72 mil reais.
Manson contou que não tem medo de morrer: "No ano passado, estive à beira da morte. Parei de temer e querer a morte. Eu gosto de pensar que quando você encontra alguém que ama, é capaz de morrer por essa pessoa. E quando isso acontece, você não quer mais morrer". Que beleza.
Quando veio a clássica pergunta sobre as costelas que Mansou teria removido para poder fazer sexo oral em si mesmo, sorriu: "É tudo verdade". E saiu se desvencilhando dos microfones.
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