Judas Priest animou o público em SP - Foto: Thais Azevedo

Metal Total

Whitesnake e Judas Priest tocaram para mais de 25 mil pessoas em São Paulo

Paulo Cavalcanti Publicado em 11/09/2011, às 12h30 - Atualizado às 13h55

A noite do último sábado, 10, tinha começado promissora e agradável. Mas era bom ficar de olho – vendedores ambulantes ofereciam capas de chuva, já que a meteorologia tinha previsto água na noite de São Paulo. Felizmente, somente uns poucos e inofensivos pingos caíram durante a metade da apresentação do Whitesnake.

Um pouco depois das 20h, o Whitesnake subiu ao palco da Arena Anhembi, na zona norte da capital. O público ainda não era grande, mas a banda do vocalista David Coverdale fez o esperado, preparando uma enxurrada de power balads. Coverdale ainda segura bem os agudos e está muito bem fisicamente, embora o telão revelasse que o antigo galã do metal ganhou mais algumas rugas neste últimos anos. Mas nada tirou a alegria do público do Whitesnake (especialmente o feminino), que cantou junto hits como “Is This Love”, “Love Ain´t No Stranger” e “Here I Go Again”. Coverdale também apresentou algumas faixas do recém-lançado CD Forevermore e encerrou a curta apresentação (uma hora e 20 minutos) com “Burn”, da época em que ele era frontmam do Deep Purple. Mas, mesmo com todos os méritos do Whitesnake, a maior parte do público estava lá para conferir a performance do Judas Priest.

Quando o quinteto inglês se materializou por volta de 22h15, o Anhembi já contava com cerca de 25 mil pessoas. Essa Epitaph é a turnê de despedida do Judas. Assim, os músicos fizeram uma retrospectiva de seus quase 40 anos de carreira. Jatos de fogo e fumaça criaram o clima para o vocalista Rob Halford e seus companheiros. A novidade dessa vez foi a presença de Richie Faulkner, que agora está no lugar do fundador K.K. Downing, que saiu há alguns meses. “Rapid Fire”, “Metal Gods” e “Heading Out to the Highway” abriram a apresentação e ao longo do show foram mostradas canções de álbuns mais antigos, como Rocka Rolla, e mais recentes, como Angel of Retribution e Nostradamus. Um pouco antes do bis, o sempre impressionante Halford poupou seu vocal e deixou a plateia cantar sozinha “Breaking The Law”, grande hit de British Steel, álbum clássico de 1980 que colocou o Judas no olho do grande público.

Porém, na canção seguinte, a também clássica “Painkiller”, Halford não economizou e mandou ver nos agudos e contorcionismos vocais. No bis, ele apareceu a bordo de uma possante Harley-Davidson e a banda tocou com muito entusiasmo as consagradas “Electric Eye”, “Hell Bent for Leather”, “You've Got Another Thing Comin’” e “Living After Midnight”. No total, o Judas ficou quase duas horas e vinte minutos no palco. Neste domingo, 11, as bandas tocam no Citibank Hall (Rio de Janeiro). Ainda se apresentam em Belo Horizonte (dia 13, no Chevrolet Hall) e em Brasília (dia 15, no Ginásio Nilson Nelson).

whitesnake judas-priest

Leia também

Bíblia é 'um dos piores livros de todos os tempos', diz Brian Cox


Diddy quer que alegação de 'pornografia de vingança' seja rejeitada em processo


Madonna recebe Salma Hayek vestida de Frida Kahlo em show no México


Rihanna quer se divertir fazendo música e fala sobre R9: 'Será incrível'


Madonna no Brasil: cantora chegou ao Rio de Janeiro nesta segunda, 29


Gérard Depardieu é preso em Paris após denúncias de agressões sexuais