Cauby Peixoto - Divulgação

Morre Cauby Peixoto aos 85 anos

O cantor estava internado desde o último dia 9, em São Paulo, com um quadro de pneumonia

Redação Publicado em 16/05/2016, às 08h05 - Atualizado às 08h53

Morreu na noite do último domingo, 15, o cantor Cauby Peixoto. O artista de 85 anos estava internado desde 9 de maio no hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, em São Paulo, com um quadro de pneumonia.

"Com muita dor e pesar informamos aos amigos e fãs que nosso ídolo Cauby Peixoto acaba de falecer, às 23h50 do dia 15 de maio. Foi em paz e nos deixa com eternas saudades. Para sempre Cauby", diz a mensagem postada pela página do fã-clube oficial dele no Facebook.

O corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo a partir das 9h desta segunda, 16, e o enterro será realizado no Cemitério Congonhas.

Cauby Peixoto, atualmente, estava em turnê pelo Brasil ao lado de Angela Maria. O show 120 Anos de Música comemorava os 60 anos da carreira dos dois e trazia sucessos como “Vida da Bailarina”, “Cinderela”, “Gente Humilde”, “Conceição” e "Babalu". A última performance aconteceu no último dia 3, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Angela e Peixoto se apresentariam na Virada Cultural, no próximo sábado, 21, no Sesc Santo Amaro.

Nascido em Niterói, no Rio, em 1931, Cauby Peixoto Barros surgiu no meio artístico nos anos 1950, se apresentando em programas de calouros. O primeiro disco foi gravado em 1951. No ano seguinte, ele se mudou para São Paulo, onde trabalhou como cantor de boates, além de apresentar-se na Rádio Excelsior. O artista chamou atenção do futuro empresário Di Veras, que gostou da maneira como ele cantava em inglês e resolveu investir.

Em 1953, gravou dois discos sambas-canção. No mesmo ano, foi para o casting da gravadora Columbia, na qual estreou em 1954 e fez sucesso com uma versão da faixa "Blue Gardenia", tema do filme de mesmo nome. Foi com essa canção que passou a ser conhecido pelo grande público.

Foram mais de 60 anos de carreira, durante as quais ele gravou canções de nomes como Roberto e Erasmo Carlos, Tom Jobim, Caetano Veloso e Chico Buarque. Ao todo, foram mais de 100 trabalhos deixados, entre discos e compactos. O mais recente, Minha Serenata, é de 2013.

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