Discos - AP

Quem baixa música ilegalmente na internet, compra mais, diz estudo

De acordo com pesquisa realizada nos Estados Unidos e Alemanha, compartilhadores de arquivos compram 30% mais música do que os outros

Redação Publicado em 02/03/2013, às 11h11

Um estudo da American Assembly, centro de pesquisa da universidade de Columbia, nos Estados Unidos, afirma que aqueles que estão acostumados a baixar música de forma ilegal, através de servidores de trocas de arquivo, consomem 30% mais com a indústria fonográfica digital do que o resto da população.

Leia textos das edições anteriores da Rolling Stone Brasil – na íntegra e gratuitamente!

A descoberta, realizada com uma pesquisa baseada em entrevistas por telefone com norte-americanos e alemães, dá força à teoria que a troca de músicas pela internet facilita a descoberta de novas bandas e músicas, incentivando o consumidor a comprar os itens frutos destas novas descobertas.

Segundo a pesquisa, o consumidor de música ilegal, nos dois países, possui uma média de 2 mil faixas em seus computadores. Deste total, 760 delas, ou 38%, foram compradas de forma legal. Já aqueles que não são favoráveis à prática do compartilhamento de arquivos possuem 1,3 mil músicas, sendo 582 (ou 45% do total) compradas de forma legal, enquanto o restante gravado de CDs ou copiado.

Em porcentagem, a vantagem é óbvia para os não usuários de P2P, como BitTorrent, entre outros. Mas, em números absolutos, fica evidente que o adepto da pirataria também é o maior comprador de música de forma legalizada.

música pesquisa Discos internet Estudo digital compra pirataria companhamento

Leia também

Esmir Filho, diretor de Homem com H, lamenta queda de ponte no RS


Planet Hemp fará show especial e gravação de DVD comemorativo de 30 anos da banda


Furiosa: George Miller sugere que prequela de Mad Max pode ganhar sequência


Dan Schneider processa produtores de Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil


And Just Like That...: Rosie O'Donnell estará na terceira temporada da série


Daniel Radcliffe comenta postura antitrans de J.K. Rowling: 'Me deixa muito triste'