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Adeus ao Brother Ray

Há exatos dez anos, a morte de Ray Charles era o assunto principal da capa da RS

Redação Publicado em 13/06/2014, às 16h47 - Atualizado às 17h01

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Uma viagem pelos arquivos da revista Rolling Stone. - Divulgação
Uma viagem pelos arquivos da revista Rolling Stone. - Divulgação

Ray charles morreu em 10 de junho de 2004, e a Rolling Stone imediatamente o colocou na capa. No merecido tributo, o jornalista Anthony DeCurtis escreveu: “Em 1954, Ray Charles gravou ‘I Got a Woman’ e colocou desejo e paixão em uma base de música gospel, assim criando a soul music. As consequências foram imediatas e impactantes. Enquanto o público vibrava, a comunidade religiosa se horrorizava. Essa quebra de barreira musical já seria o suficiente para justificar as inúmeras honrarias

conquistadas por Charles, que morreu aos 73 anos na casa em que morava em Beverly Hills, vitimado por um câncer no fígado”.

DeCurtis então citou uma entrevista de Charles, de 1991. “Eu recebia cartas de pastores dizendo que eu vulgarizava os hinos religiosos. Então, um monte de gente começou a fazer aquilo que passaram a chamar de soul music”, disse o cantor. O jornalista

também detalhou a longa e notável trajetória de Charles, falando como ele superou a pobreza e a cegueira para se tornar um dos maiores astros da música negra. A revista ouviu amigos e fãs, dentre eles Keith Richards, James Brown, James Taylor, Robbie Robertson (The Band) e Ahmet Ertegun (fundador da gravadora Atlantic). Para Richards, “Ray era rock and roll. Era country. Era rhythm and blues. Ele tinha um poder de alcançar as pessoas. Conseguia enxergar muitas coisas com aqueles olhos”. Mas foi Brown quem melhor definiu o legado do artista: “Ray foi uma pessoa que sofreu muito, e você percebe na voz dele. Mas ele também cantava a alegria e levou júbilo a milhões de pessoas ao redor do mundo”.

Novamente na teia

Homem-Aranha 2 fazia sucesso junto ao público e à crítica

O crítico peter travers avaliava positivamente Homem- Aranha 2, afirmando que o novo filme da série era mais engraçado, romântico e divertido que o primeiro. “Homem-Aranha 2 é um sequência repleta de emoções inesperadas e surpresas marotas (o Homem- Aranha tira a máscara!), que são fiéis ao espírito do personagem da Marvel criado em 1962 por Stan Lee”, ele escreveu. “O importante é que o diretor Sam Raimi não repete situações do primeiro filme, lançado em 2002. Homem-Aranha 2 é tudo o que você pode esperar de um filme de verão. As cenas de ação, como a do herói evitando um roubo a um banco e outra com ele parando um trem desgovernado, são deslumbrantes e mantêm o espectador rindo de alegria. Tobey Maguire, encarnando o personagem-título, e Kirsten Dunst como a namorada, Mary Jane, fazem um grande time. Alfred Molina, na pele do vilão Dr. Octopus, agrega sagacidade ao papel. O Homem-Aranha é o herói definitivo por ser o garoto confuso que decide seguir o coração.”

Supergrupo Sóbrio

O Velvet Revolver lançava o primeiro disco

O supergrupo Velvet Revolver, que reuniu Slash, Duff McKagan e Matt Sorum (ex-membros do Guns N’ Roses) junto a Dave Kushner, da banda punk Wasted Youth, e Scott Weiland, vocalista do Stone Temple Pilots, lançou em 2004 o primeiro álbum da carreira deles, Contraband. O repórter Gavin Edwards relatou: “Ninguém poderia imaginar que os músicos que formam o Velvet Revolver, depois de anos de excessos, poderiam estar vivos e tocando juntos em 2004 e ainda mais fazendo uma música tão

poderosa como a incluída em Contraband. Eles parecem estar contentes em fazer parte de uma banda sóbria e bem comportada”. O baterista Sorum falou que ele, Slash e McKagan não se juntaram no Velvet simplesmente para fazer desfeita a Axl Rose. Mas admitiu que “Axl é o cara ideal para testar sua paciência”. Já Weiland falou sobre a nova situação em que se encontrava. “Larguei a heroína no ano passado”, disse. “Estou cansado de ser personagem de piadas sobre viciados.”