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Bruce Springsteen: ouça seis músicas que estarão no novo disco

Redação Publicado em 28/11/2013, às 17h46 - Atualizado às 17h51

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Galeria - Novo disco do Bruce Springsteen - Abre - Marcus Vini / Estácio de Sá / Divulgação
Galeria - Novo disco do Bruce Springsteen - Abre - Marcus Vini / Estácio de Sá / Divulgação

“High Hopes”

Até os fãs mais hardcore de Bruce ficaram chocados quando ele abriu o segundo show da turnê australiana de 2013 com esta cover de Tim Scott McConnell, de 1987. A canção foi gravada pela E Street Band durante a reunião da banda que resultou no EP Blood Brothers, lançado em 1996, mas nunca foi executada ao vivo e permaneceu um tanto obscura. Tom Morello, no show, adicionou um flamejante solo de guitarra que deixou a versão original, da E Street, molenga. Ainda assim, ninguém poderia previr que este novo arranjo seria tão marcante a ponto de dar título ao disco.


“Dream Baby Dream”

Em dezembro de 1984, em entrevista à Rolling Stone, Bruce Springsteen falou com muito entusiasmo da banda de punk Suicide. “Eles usam aquele lance de vozes dobradas com sintetizadores”, disse ele. “[A faixa ‘Frankie Suicide’] é uma das músicas mais incríveis que eu ouvi na vida”. Dezenove anos depois, ele homenageou a banda novamente, ao encerrar um dos shows do álbum solo e acústico Devils and Dust com uma interpretação assombrosa de “Dream Baby Dream”, de 1979. A nova versão de estúdio da canção apareceu na internet em outubro, em um vídeo que celebrava os fãs da turnê Wrecking Ball.


“Just Like Fire Would”

A noite de abertura da turnê australiana de 2013 ainda trouxe essa versão estrelar de “Just Like Fire Would”, uma faixa da lendária banda punk local The Saints. Foi a única vez em que a música foi tocada na turnê, mas, durante aquela passagem pelo país, Bruce conseguiu gravá-la no Studios 301, em Sydney. A nova versão traz a participação de Tom Morello na guitarra.


“American Skin (41 Shots)”

Com o fim da turnê de reencontro com a E Street Band em 1999 e 2000, Bruce estreou “American Skin (41 Shots)”. A canção é diretamente inspirada na trágica morte do jovem imigrante africano Amadou Diallo, aos 23 anos. A polícia de Nova York confundiu a carteira dele com uma arma e atiraram nele 41 vezes, do lado de fora apartamento onde morava, no Bronx. Uma minoria interpretou a mensagem da música como um discurso contra a polícia e gerou um tom controverso para ela. Uma versão ao vivo foi lançada em 2001, no disco Live in New York City, e apareceu ao vivo neste ano, quando George Zimmerman foi declarado inocente da morte de Trayvon Martin. A nova versão de estúdio também traz Tom Morello na guitarra, ainda que ele não tenha tocado a faixa com a banda, ao vivo.


“The Ghost of Tom Joad”

No álbum “Renegades”, o Rage Against the Machine fez uma cover da faixa “The Ghost of Tom Joad”, que deu título ao disco do Bruce de 1995. Oito anos depois, Tom Morello se juntou a E Street Band em Anaheim, Califórnia, para tocar aquela faixa ao vivo. Foi o início da improvável parceria com Morello – e, no ano seguinte, eles tocaram no 25º aniversário do Hall da Fama do Rock and Roll, no Madison Square Garden. Esta versão, aliás, foi lançada oficialmente e eles a tocaram durante todos os shows da turnê australiana de 2013.


“The Wall

Esta canção sobre a Monumento aos Veteranos do Vietnã surgiu em 2003, em um show beneficente para a revista DoubleTake. Bruce tocou outras duas vezes durante a turnê Devils and Dust, mas ela não era ouvida há oito anos. “O título foi ideia de Joe Grushecky”, disse o músico, em nota enviada à imprensa. “E então a música apareceu depois que eu e Patti fomos visitar o Monumento aos Veteranos do Vietnã, em Washington. Foi inspirada nas minhas memórias de Walter Cichon. Walter era um grande roqueiro de Jersey, das antigas, que, ao lado do irmão Ray (um dos meus primeiros mentores na guitarra) liderava o Mofits. Era uma banda de rock local que estava sempre a frente do seu tempo. Crua, sexy e rebelde, eles eram os heróis que você gostaria de ser”.