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Dois anos após a demissão da Dior, Galliano fala sobre os vícios: "Eu terminaria internado em um hospício ou enterrado a sete palmos"

Em primeira entrevista após episódio racista, o estilista comenta que “reabilitação criativa” foi quando desenhou o vestido de noiva da amiga Kate Moss

Redação Publicado em 04/06/2013, às 17h10 - Atualizado às 18h49

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John Galliano - AP
John Galliano - AP

John Galliano viu o mundo dele desmoronar após os infelizes comentários antissemitas dele em um bar do bairro Les Marais, em Paris, em fevereiro de 2011. Foi demitido da Dior, onde atuava como diretor criativo e era uma das pessoas mais influentes e poderosas do mundo fashion.

Ele concedeu a primeira entrevista sóbrio à revista Vanity Fair, nesta edição de junho. Nela, ele diz não ser racista ou antissemita. “Foi a pior coisa que eu já disse na minha vida e eu não quis dizer aquilo”, afirma ele. “Eu estava tão enraivecido e descontente comigo mesmo que eu apenas disse a pior coisa que poderia”.

Galliano afirma que o vício de drogas e álcool estava o consumindo. “Eu terminaria internado em um hospício ou enterrado a sete palmos do chão”, disse. Ele garante que, agora, está sóbrio há dois anos. “Isso vai soar um pouco bizarro, mas eu sou grato pelo o que aconteceu. Eu aprendi tanto sobre mim mesmo. Eu redescobri o garoto que tinha aquela vontade de criar e que tinha se perdido. Eu estou vivo.”

O estilista conta que o ponto de virada, para ele, foi o pedido feito pela amiga e modelo Kate Moss, em 2011. “Criar o vestido de casamento de Kate me salvou porque foi a minha reabilitação criativa. Ela me desafiou a ser eu mesmo de novo”.