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Retrospectiva: as maiores decepções do cinema em 2013

Redação Publicado em 23/12/2013, às 14h20 - Atualizado às 14h22

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Galeria – Decepções do cinema 2013 - capa - Cavaleiro Solitário - Divulgação
Galeria – Decepções do cinema 2013 - capa - Cavaleiro Solitário - Divulgação

O Grande Gatsby, Baz Luhrmann

Nem mesmo um elenco com gente como Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan e Tobey Maguire, uma trilha sonora criada por Jay Z, o diretor de Moulin Rouge! e a trama conhecidíssima de F. Scott Fitzgerald foram capaz de superar a decepção e ressaca deste remake. A versão cinematográfica de 1974, com Robert Redford e Mia Farrow, ainda leva a melhor.


Depois da Terra , M. Night Shyamalan

Talvez Will Smith tenha pensado que o inegável carisma e a fama do diretor M. Night Shyamalan fossem capazes de manter o público interessado nesta ficção científica por uma hora e quarenta minutos. E, talvez, o blockbuster fosse a oportunidade para que o filho dele, Jaden Smith, deslanchasse no cinema. Duas bolas chutadas para fora.


Círculo de Fogo, Guillermo Del Toro

Este filme entre as decepções do ano? Um dos melhores filmes nerds de 2013, dirigido por pelo sempre incrível Del Toro, como é possível? Acontece que o longa, que custou quase US$ 200 milhões para ficar pronto, arrecadou apenas US$ 33 mi nos Estados Unidos e US$ 53 mi no resto do mundo, nos fins de semana de esteia, o que não chega nem na metade do custo que o estúdio teve para produzi-lo. Por este motivo, por mais que doa o nosso coração – afinal estamos falando de uma batalha entre robôs gigantes e monstros nas telonas - Círculo de Fogo entra na lista. Depois ele conseguiu boa bilheteria, principalmente nos mercados emergentes, mas nada tirou o sabor agridoce da estreia abaixo do esperado.


Kick-Ass 2, Jeff Wadlow

Ainda que tenha tido respaldo de parcela do público, a nova aventura do herói - que de herói não tem nada – deixou a desejar no roteiro e partiu para as pancadarias e sangue, ampliando a quantidade de cenas de Chloë Grace Moretz, como Mindy Macready e Hit-Girl. Diante do choque positivo causado pelo primeiro filme, o novo filme parece um epílogo longo demais.


Oz: Mágico e Poderoso, Sam Raimi

Mais um caso de história fantástica, elenco recheado de estrelas (James Franco, Michelle Williams, Rachel Weisz e Mila Kunis) e um diretor experiente (Sam Raimi) que falhou ao chegar às telonas. Com trama fraca, ritmo inconstante e cores psicodélicas em excesso, o longa perdeu a oportunidade de contar a história de um personagem riquíssimo.


Oblivion, Joseph Kosinski

Tom Cruise nunca escondeu que gosta de estrelar filmes de ficção científica. O nome dele no pôster, contudo, deixou de ser sinônimo de grandes sucessos. Ele ainda leva pessoas ao cinema – o longa faturou mais de US$ 200 milhões em bilheteria –, mas a história não se sustenta o suficiente, com referências bocós à cientologia . Não traz nada suficientemente novo ao gênero.


Jobs, Joshua Michael Stern

Ainda que a caracterização de Ashton Kutcher como o fundador da Apple tenha sido de cair o queixo, a história peca ao não conseguir mostrar a figura complexa que era Steve Jobs, mesmo com quase duas horas de duração.


Bling Ring: A Gangue de Hollywood, Sofia Coppola

A diretora tentou dar vida ao livro baseado em fatos reais – que, por sua vez, foi escrito depois de um artigo publicado pela Variety, mas o resultado se tornou tão vazio quanto as cabecinhas ocas dos protagonistas – entre elas, Emma Watson, de Harry Potter e As Vantagens de Ser Invisível.


Hitchcock, Sacha Gervasi

A história de amor de Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins) e Alma Reville (Helen Mirren) faz o seu papel de dar o espaço necessário para a esposa do icônico diretor, mas existe uma falta de veracidade de alguns fatos – principalmente dos verdadeiros conflitos entre Alfred Hitchcock e os atores, já que a versão na telona parece ser higienizada.


Jack Reacher – O Último Tiro, Christopher McQuarrie

Novamente, a força de Tom Cruise com o público em um filme de ação foi testada. E, mais uma vez, o carisma do ator foi suficiente para arrecadar US$ 65 milhões nos Estados Unidos. Um filme sobre um ex-militar que vive na clandestinidade e volta à ativa para solucionar um caso e ajudar uma advogada, contudo, soa como se estivéssemos nos anos 1980, não em 2013.


O Cavaleiro Solitário, Gore Verbinski

Johnny Depp e Armie Hammer formam a dupla mais desajustada do velho-oeste. O primeiro como o índio Tonto, enquanto o segundo vive o Cavaleiro Solitário do título. O que poderia ser divertido se tornou uma aventura frustrante. Nem mesmo a bilheteria do filme ajudou, com um fim de semana de estreia arrecadando US$ 29 milhões – a produção custou, segundo as estimativas, cerca de US$ 250 milhões.