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Mesmo depois da saída da baixista Kim Deal, o Pixies se recusa a desistir

Andy Greene | Tradução: J.M. Trevisan Publicado em 20/11/2013, às 13h30 - Atualizado às 13h33

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<b>MUDADO</b>
O mesmo Pixies com a nova Kim

 - Michael Halsband/divulgação
<b>MUDADO</b> O mesmo Pixies com a nova Kim - Michael Halsband/divulgação

O Pixies estava no país de Gales no começo do ano, gravando a primeira leva de novas músicas desde Trompe le Monde (1991), quando a baixista Kim Deal soltou a bomba. “Estávamos em um café perto do estúdio”, diz o líder da banda, Black Francis. “Kim entrou e disse: ‘Estou voltando para casa amanhã’.” Depois de 27 anos, ela estava saindo da banda. “Não nos abraçamos ou apertamos as mãos ou qualquer coisa assim”, conta Francis. “Tive de pular do café para o álcool.”

Os membros restantes consideraram a hipótese de encerrar as atividades da banda – de novo (Francis notoriamente dissolveu o grupo via fax em 1993; eles voltaram em 2004). “Por três ou quatro dias, ficamos de luto”, diz o baterista David Lovering. “Mas não tínhamos tempo para isso.” No fim, eles resolveram recomeçar as sessões do zero, mesmo sem uma das integrantes mais carismáticas. “Ficamos devastados”, diz o empresário Richard Jones. “Mas confiávamos nas músicas.”

Francis, Lovering e o guitarrista Joey Santiago recrutaram, então, a nova baixista, Kim Shattuck, que a conheceram em um show beneficente em 2009. “Sabíamos que precisávamos contratar uma mulher”, explica Francis. “Muitas de nossas músicas têm a ver com perdas e ganhos amorosos, sexualidade.”

Entre as novas gravações do Pixies estão o single “Bagboy” e “Indie Cindy”, do novíssimo EP-1, o primeiro de vários lançamentos planejados. O teor das resenhas foi variado, mas Francis não parece preocupado com a recepção. “Só entramos nessa para fazer música”, diz. “Não queremos um emprego normal; não queremos ser gerentes de estoque ou qualquer coisa assim. Não queremos ser donos de restaurante. Isto aqui é o que sabemos fazer.”