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O tempo voa: 10 músicas que já completaram 10 anos

Redação Publicado em 16/07/2013, às 12h27 - Atualizado às 12h37

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Galeria - 10 músicas de 10 anos - capa - Reprodução / Vídeo
Galeria - 10 músicas de 10 anos - capa - Reprodução / Vídeo

“Rock Your Body”, de Justin Timberlake

Quando ouvimos pela primeira vez que Justin Timberlake iria lançar um disco, muitos de nós sabíamos que ele havia pertencido a uma boy band. Talvez não soubéssemos necessariamente a qual delas – poderia ser a 98 Degrees, Backstreet Boys ou Menudo, não importava –, só sabíamos que as garotas de 12 anos de idade tinham pôsteres dele e isso era razão suficiente para acreditar que o trabalho solo dele seria terrível. Bom, então, quando o ex-membro do ‘N Sync lançou essa faixa, uma parceria com o Neptunes, até os mais ferrenhos detratores dele precisaram engolir a seco e concordar que a música é cativante. A canção emula Michael Jackson propositalmente e Justin até contracenou com a irmã do Rei do Pop Janet Jackson naquele polêmico episódio do show no intervalo do Superbowl de 2004 – lembra-se quando um dos seios dela saltou para fora, ao vivo, durante o maior evento de audiência nos Estados Unidos?


“Beautiful”, de Christina Aguilera

Apenas três anos depois que a adolescente lançou a canção pop chiclete “Genie in a Bottle”, a antiga estrela do Clube do Mickey Mouse começou a se chamar de Xtine, usou uma calça ousadíssima (que não cobria as nádegas dela) no vídeo de “Dirty” – com imagens capazes de fazer a Minnie corar. O tiro saiu pela culatra e Christina foi alvo de piadas do SNL. Por sorte, o próximo passo dela foi esta canção de Linda Perry – que apropriadamente falava sobre o acreditar em si mesmo, sem se importar com o que dizem os outros. “Beautiful” se tornou um hino da comunidade gay e quase fez com que nos esquecêssemos do vídeo de “Dirty”. Bom, de quase tudo, afinal, como não se lembrar daquela cena de luta na lama?


“In Da Club”, de 50 Cent

Quando ainda não sabíamos se era legal chamá-lo de Fiddy, Curtis Jackson – também conhecido como 50 Cent – era um rapper do underground que havia sobrevivido após receber nove tiros de revólver. Mas, depois de lançar essa música divertida para se dançar em clubes – produzidas por Dr. Dre e lançada no selo de Eminem – a única coisa que disparou foi a conta bancária dele. O disco vendeu 872 mil cópias nos primeiros quatro dias e “In Da Club” se tornou onipresente.


“The Game of Love”, Santana e Michelle Branch

Quando Christina Aguilera e Britney Spears foram se tornando mais e mais sensuais metodologicamente para criarem uma carreira no pop, Branch foi vestida como uma menina comum, uma adolescente do Arizona que tocava guitarra e escrevia canções sobre as angústias dela e amores jovens. Em 2002, a sortuda foi chamada para gravar com Santana, que havia, pouco tempo antes, adquirido enorme prestígio com cantores convidados. Branch, atualmente uma mãe de 30 anos, arrasou nos vocais e a canção se tornou mais um grande hit da carreira de Santana.


“Travelin’ Soldier” - Dixie Chicks

Enquanto Natalie Maines introduzia essa canção antiguerra durante um show em Londres, em 2003, ela recitou a até hoje famosa frase: “Nós temos vergonha que o presidente dos Estados Unidos seja do Texas”. E, enquanto essas texanas conseguiram chegar ao topo das paradas pela primeira vez, a carreira da banda virou de cabeça para baixo. As estações de rádio especializadas em música country se recusaram a tocar as canções delas, os fãs começaram a boicotá-las e até ameaçadas de morte elas foram. Enquanto artistas como Bruce Springsteen e Merle Haggard se apressaram para apoiá-las e o documentário Shut Up and Sing tenha mostrado a versão delas da história, as Chicks nunca mais conseguiram emplacar uma canção no Top 20.


“Jenny From the Block” - Jennifer Lopez

Dez anos atrás, você não conseguiria encontrar um tabloide que não mencionasse J. Lo. A cantora bem-sucedida e atriz de cinema ficou noiva de outra estrela de Hollywood (Ben Affleck), lançou uma linha de roupas, perfume e fez muito, muito dinheiro. E, ainda assim, apesar de toda essa pegada de diva do rap, Jennifer ainda queria que nós soubéssemos que ela é uma garota legal do Bronx: “Não seja enganado pelas pedradas que recebo, não importa para onde eu vá, eu me lembro de onde eu sou”, cantava ela, em inglês, nesta faixa. Depois que o relacionamento com Ben Affleck terminou, ela casou com o cantor Marc Anthony e passou a ficar distante das páginas de fofoca. Ela voltou ao centro das atenções recentemente, ao se tornar mãe de gêmeos, se divorciar e aceitar ser jurada de uma temporada do programa American Idol.


“Clocks” - Coldplay

Enquanto o disco de estreia da banda, Parachutes , era um grande sucesso no Reino Unido, a maioria dos norte-americanos não conhecia o Coldplay até que esta música começasse a tocar em filmes, programas de TV, comerciais e trailers. Com um riff de piano hipnótico, a canção ajudou a agigantar a banda de Chris Martin.


“Hey Ya” - Outkast

A não ser que você não tivesse nascido ainda, as chances de você ter ouvido a letra dessa música, um funk com influências roqueiras, mais do que deveria são enormes. Ainda assim, a canção é divertida, cativante, e ajudou o Outkast a se tornar enorme em 2003. Andre 3000, que toca todos os instrumentos na música, disse à Rolling Stone EUA que os acordes – os primeiros que ele aprendeu na vida – foram inspirados em Smiths, Ramones e Buzzcocks. Depois de um alto salto na fama, eles caíram direto com a cabeça no chão e o álbum lançado em seguida, de 2006, foi o último da dupla.


“Seven Nation Army” - White Stripes

Enquanto a onda da música apontava para as direções do hip-hop e do pop, os puristas do rock encontraram esperança no White Stripes quando eles ouviram o atualmente familiar riff de guitarra que abre essa canção. Unindo garage rock, blues britânico e punk, a música nasceu em uma passagem de som na Austrália. E, antes que qualquer um pudesse prever, ela já estava invadindo eventos esportivos por todo o mundo. Enquanto nós ainda tentávamos imaginar se Jack e Meg White eram irmãos ou amantes, a música ficou famosa. Depois, descobrimos que a dupla foi casada por quatro anos. Já a banda durou mais que o matrimônio deles: 14 anos.


“Where Is the Love?” - Black Eyed Peas

Antes de a música sair, a maioria das pessoas associavam o nome da banda à cozinha sulista norte-americana e a única Fergie conhecida era a Duquesa de York. Mas quando Stacy Ferguson se juntou ao Black Eyed Peas, um grupo de hip-hop que estava em vias de se separar, uma segunda Fergie nasceu. E esta música, o primeiro single deles juntos, arrebentou com a indústria fonográfica. Quando mais hits se seguiram, ficava mais claro que Fergie logo lançaria um álbum solo (apropriadamente chamado de The Duchess), assim como o fundador do grupo Will.i.am.