Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

O tempo voa: 15 músicas que já completaram 25 anos

Redação Publicado em 25/07/2013, às 16h16 - Atualizado às 16h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Axl Rose - Reprodução
Axl Rose - Reprodução

“One More Try”, de George Michael

Quando o ex-integrante do Wham! lançou esta balada sobre um amor perigoso, ele estava no auge e tinha cinco grandes hits consecutivos. Muitos sugeriram que ele era homossexual, e mais tarde ele revelou que manteve sua sexualidade em segredo para que sua mãe não temesse a Aids.


“Got My Mind Set on You”, de George Harrison

No verão de 1963, alguns meses antes dos Beatles chegarem aos Estados Unidos, Harrison visitou a irmã, Louise, que havia se mudado para uma pequena cidade no estado norte-americano de Illinois. Enquanto estava lá, o guitarrista tocou com uma banda local, comprou uma guitarra Rickenbacker e conseguiu uma cópia da canção R&B “Got My Mind Set on You”, de James Ray.

Mais de duas décadas depois, ele estava sentindo a nostalgia quando escreveu canções para o disco Cloud Nine, e incluiu esta cover no trabalho. E agora ela é tão nostálgica como foi há 25 anos.


“Never Gonna Give You Up”, de Rick Astley

Em 2008, Astley confessou ao jornal Los Angeles Times que pensou que seu grande hit era “bobo”. Mas, claro, depois de duas décadas ficou fácil dizer isso. Astley, conhecido não apenas pelas canções bobas mas também pelo cabelo ondulado, lançou a faixa em 1987, mas ficou tão conhecido que foi um dos principais hits no ano seguinte.


“Sweet Child o' Mine”, de Guns N' Roses

O vocalista Axl Rose não é o tipo de cara piegas, mas escreveu este sucesso sobre a namorada na época, Erin Everly, e afirmou que foi a primeira pessoa que o inspirou a escrever uma canção de amor. O casamento aconteceu em Las Vegas quatro anos mais tarde, mas durou apenas um mês. Em 1994, a mulher, filha de Don Everly, do Everly Brohters, processou o cantor por agressão. Ela hoje é casada com um empresário e tem três filhos, enquanto ele permanece solteiro.


“Pour Some Sugar on Me”, de Def Leppard

Em 1984, o baterista Rick Allen estava dirigindo seu Corvette Stingray no interior da Inglaterra quando sofreu um acidente. Allen voou através do teto solar, mas seu braço esquerdo permaneceu no interior do carro. Mesmo que os cirurgiões tenham falhado na tentativa de reimplantar o membro perdido, Allen buscou formas de continuar tocando bateria. Depois de 10 meses de recuperação, ele aperfeiçoou uma técnica inédita com a perna esquerda que compensou a perda e estava pronto para gravar duas semanas depois da liberação médica.

Por sugestão dele, o nome do disco seguinte da banda foi Hysteria. “Pour Some Sugar on Me”, com Allen em destaque na bateria, se tornou um dos maiores hits da banda. Hoje, o músico ajuda feridos em guerra – e continua como baterista da banda.


“Man in the Mirror”, de Michael Jackson

Siedah Garrett nunca havia escrito uma música antes de Quincy Jones (produtor da banda dela, Deco) convidá-la junto a outros compositores para uma reunião para o novo álbum de Michael Jackson. A missiva de Jones era simples – só hits – e Garrett trabalhou junto a outro compositor não tão conhecido chamado Glen Ballard (que posteriormente escreveu Jagged Little Pill com Alanis Morissette).

Ela gravou uma demo para “Man in the Mirror” e Jones amou. Em 2009, um trecho da canção foi executada durante o funeral do cantor.


“Don't Worry, Be Happy”, de Bobby McFerrin

Meher Baba, um líder espiritual indiano, ficou conhecido por 44 anos de um voto de silêncio que nem Gandhi conseguiu quebrar. Mas mesmo sem palavras, ele inspirou a faixa “Baba O’Riley”, do The Who, e esta faixa simples. McFerrin tirou a ideia depois de ver um pôster com o lema popularizado por Baba: “Don't Worry, Be Happy”.

Depois de capturar este gesto simples, ele gravou os vocais e emplacou pela primeira vez uma canção a cappella no topo das paradas de sucesso. Enquanto o monge inspirador permaneceu em silêncio até sua morte, em 1969, McFerrin continuou como vocalista, ensinando e apresentando a faixa “Don't Worry, Be Happy”.


“She's Like the Wind”, de Patrick Swayze

Embora mais conhecido como ator, Swayze também era dançarino, coreógrafo e um cantor que compôs esta canção de amor para a esposa. A faixa originalmente deveria servir para o personagem de Jamie Lee Curtis em Grandview, U.S.A., mas ficou famosa na trilha de Dirty Dancing.


“Orange Crush”, de R.E.M.

Um ano depois de serem considerados pela Rolling Stone EUA “A Melhor Banda de Rock and Roll dos Estados Unidos”, o R.E.M. era gigante. No ano em que assinaram um contrato milionário com a Warner, lançaram esta canção que chegou ao primeiro lugar na parada rock. A banda lançaria ainda outros nove discos, e mais alguns hits, até anunciar o fim, em 2011.


“(You Got It) The Right Stuff”, de New Kids on the Block

Em 1988, cerca de mil fãs do New Kids discavam diariamente o número 1-900-909-5KIDS e recebiam a mensagem: “Oi, aqui é o New Kids on the Block. Agora aqui está a ‘coisa certa’ para você!” A mensagem de três a cinco minutos levava alegria às fãs e muito dinheiro ao negócio. O produtor Maurice Starr, que anteriormente trabalhou com o New Edition, ajudou o New Kids a se tornar a nova boy-band de sucesso enquanto imagens do grupo se multiplicavam em diversas plataformas.

Hoje, o mais novo do grupo tem 40 anos, mas os fãs, agora longe dos 12 anos de idade, ainda pensam que o grupo tem a "coisa certa". Em 2008, eles fizeram uma reunião com participação de Lady Gaga, e até hoje continuam a fazer shows.


“Suedehead”, de Morrissey

Depois do fim do Smiths, Morrissey pediu a Stephen Street, ex-produtor da banda, para compor algumas canções com ele. Pensando que a banda pudesse voltar, Street colaborou no que considerava alguns lados-B. Este, o single de estreia de Morrissey na carreira solo, vendeu mais do que qualquer canção da banda.

Morrissey e o guitarrista do Smiths, Johnny Marr, são constantemente questionados sobre a possibilidade de uma reunião, o que parece cada vez mais improvável. Já Street continuou a vida e produziu gente como Blur, The Cranberries e Kaiser Chiefs.


“Desire”, de U2

Enquanto fazia uma grandiosa turnê em 1987, os integrantes do U2 ficaram fascinados com a música negra norte-americana. Em alta, a banda resolveu estabelecer novos parâmetros para o disco Rattle and Hum. Eles gravaram no famoso Sun Studio, em Memphis, fizeram cover de Jimi Hendrix e trabalharam com B.B. King. Esta faixa, inspirada em “1969”, do Stooges, teve colaboração de Bo Diddley.


“Wild Thing”, de Tone Loc

No filme She's Gotta Have It (1986), de Spike Lee, o rapper Fab 5 Freddy diz à heroína: “Vamos fazer a coisa louca! Digo, vamos nos soltar!” Inspirado por esta cena, Matt Dike e Mike Ross – dois jovens brancos iniciando um selo de hip-hop – decidiram escrever uma música. Fab 5 fez algumas demos com eles, mas não deu tão certo. Então, eles convidaram um então desconhecido chamado Anthony Smith, o Tone Loc.

O cantor, que mais tarde teve sucesso como dublador, escreveu algumas letras para a faixa, mas a qualidade não era tão boa. Muito da sutil e sugestiva letra foi feita por Young MC, enquanto um sample de “Jamie’s Cryin’”, de Van Halen, foi utilizado.


“Handle With Care”, do Traveling Wilburys

Enquanto trabalhava no disco de retorno Cloud Nine, George Harrison chamou alguns amigos para colaborar no lado-B do single “This is Love”. Jeff Lynne, Tom Petty e Roy Orbison se reuniram no estúdio caseiro de Bob Dylan em Malibu para gravar “Handle With Care”. Quando a Warner ouviu, sabia que era boa demais para um lado-B e sugeriu um projeto maior. Eles escolheram nomes fictícios em uma banda que inicialmente chamava Trembling Wilburys. Dois meses depois que a primeira música foi lançada, Orbison morreu.


“Is This Love”, do Whitesnake

Os clipes dos dois maiores sucessos da banda, “Is This Love” e “Here I Go Again”, contam com participação da namorada do cantor David Coverdale, Tawny Kitaen, que se tornou um ícone com os cabelos loiros, o vestido curto e os veículos caros. Coverdale afirmou mais tarde que esta poderosa canção era para Tina Turners.

O casamento de Coverdale com Kitaen durou apenas dois anos. Anos depois ela apareceu nos programas The Surreal Life e Celebrity Rehab with Dr. Drew.