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Para onde vamos?

O Pearl Jam ainda não sabe como o novo álbum irá soar, dois anos e meio depois de iniciadas as gravações

P.T. (Contribuiu Patrick Doyle) Publicado em 15/03/2013, às 16h01 - Atualizado às 16h04

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Backspacer, o disco de inéditas mais recente do Pearl Jam, chegou às lojas em 2009 e foi gravado em cerca de 90 dias. O sucessor dele não anda tendo a mesma sorte ou agilidade: passados 30 meses do início das gravações, o álbum ainda tem um futuro incerto. As agendas distintas dos integrantes não permitiram dedicação total ao processo, mas há pequenas pistas a respeito do novo trabalho, que deve sair neste ano ou em 2014, como contam os próprios músicos.

“Não temos pressa”, contou o vocalista Eddie Vedder à Rolling Stone norte-americana. “Em algum momento, uniremos forças novamente, com certeza, mas a banda está melhor do que nunca e sei que é legal tirar férias uns dos outros, mas é bom – estaremos prontos para partir no momento certo.” Ele não quis arriscar palpites quanto à sonoridade do álbum. “Soa como soa. Estamos trabalhando como uma unidade. É a junção de todas as partes. Não é como se um de nós tentasse dizer aos outros: ‘Estas são minhas músicas, é assim que quero que soem’. Depois de todos estes anos, percebemos que, se todos colocarem sua marca, vai soar como queremos. Então, parece novo, porque todos estão crescendo, sabe?”

“Só nos reunimos [para trabalhar no disco] três vezes. Não é como se estivéssemos trabalhando arduamente nele ou algo assim”, explica Jeff Ament. “Nem sabemos direito como ele é ainda, então é difícil falar sobre isso. Na minha visão, o objetivo é sempre mudar os parâmetros, melhorar a qualidade das músicas e da forma como você trabalha em estúdio. Quero escrever músicas ótimas, não apenas fazer experimentações só pelo prazer de fazer isso. Tenho algumas canções novas, acho que os outros também devem ter. Saberei quando retomarmos o trabalho. Há, então, a chance de que o novo disco seja de músicas que ainda nem mostramos uns para os outros. É isso que queremos decidir neste mês ou, no máximo, nas próximas seis semanas: selecionar algumas faixas e decidir como o álbum vai ser. A banda é muito ativa, acho que depois que as canções estiverem decididas tudo vai progredir rapidamente.”

“Não acho que [o tempo que estamos levando para fazer o álbum] terá um impacto na qualidade das músicas ou algo assim”, opina o baterista Matt Cameron, “mas acho que sim, o fato de não fazermos tudo de uma só vez representa algo. Ao mesmo tempo, é só que não conseguimos fazer dessa forma para este grupo de canções”.

“Temos umas sete ideias completas e precisamos ver o resto”, diz Mike McCready. “Eu ficaria triste se o que já gravamos não entrasse no disco, porque tem umas coisas muito boas ali. Escrevi mais algumas coisas, o Jeff também, o Ed.... O Ed nem nos mostrou as dele ainda. Tenho certeza de que alguma coisa sairá disso.”