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Rei de Todos os Sons

Balaio de Aço faz releitura experimental e nada conservadora da obra de Luiz Gonzaga

M.B. Publicado em 18/10/2012, às 10h42 - Atualizado às 11h38

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O Balaio dá novos ritmos a Gonzagão - JORGE FEITOSA/DIVULGAÇÃO
O Balaio dá novos ritmos a Gonzagão - JORGE FEITOSA/DIVULGAÇÃO

Com um formato pouco convencional, a banda Balaio de Aço apresenta um novo olhar sobre o trabalho do compositor Luiz Gonzaga, que completaria 100 anos em dezembro. A ideia surgiu há pouco mais de um ano; o vocalista Lello Bezerra queria homenagear o Nordeste, e a admiração por Gonzaga deu vida ao projeto. “Não queria tocar só forró. Queria mostrar outras possibilidades para a música dele e queria também mostrar para a minha geração que ele existiu”, explica.

Para Bezerra, por retratar um gênero específico, um dos principais desafios é atrair um público que não costuma consumir forró. “Com as nossas releituras, as pessoas acham que vão encontrar mais uma banda de forró, e não é apenas isso”, analisa. “Fizemos este projeto para ampliar esse universo de Gonzaga, para mostrar que se pode tocar de várias formas. No nosso trabalho é possível encontrar rock, funk, jazz, frevo, baião e intervenções eletrônicas. Era justamente o que nós queríamos – atrair outro público, não só do forró tradicional.” Para o projeto, o grupo insere novos instrumentos musicais ao gênero, sempre buscando manter a essência daquilo que a versão original quer passar. “Você trocar a sanfona pela guitarra de cara é complicado, só que pensamos em instrumentos para a música, e é possível tocar uma guitarra suavemente. Se você domina e entende o seu instrumento, consegue contar qualquer história com ele.”

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