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Dingo Bells divaga sobre contemporaneidade em disco de estreia; ouça

Conheça Maravilhas da Vida Moderna, primeiro trabalho do trio gaúcho

Lucas Brêda Publicado em 07/04/2015, às 18h26 - Atualizado em 27/04/2015, às 20h30

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Dingo Bells - Rodrigo Marroni/Divulgação
Dingo Bells - Rodrigo Marroni/Divulgação

por Lucas Brêda

A história do Dingo Bells se estende por mais de uma década. Da formação da banda, passando pelos shows, lançamento de EP e as gravações do disco – que se arrastou por cerca de um ano –, muito suor foi derramado. “Foi um processo bem intenso e de muita dedicação”, confessa o baixista e vocalista Felipe Kautz.

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O resultado final vem embalado em uma capa em preto e branco, com uma fotografia que traz um dinossauro de madeira em clima bucólico, com uma lua desenhada ao canto direito. O disco é Maravilhas da Vida Moderna, estreia do trio gaúcho, disponível de maneira exclusiva no Sobe o Som.

“Queríamos algo que nos deixasse satisfeitos”, acrescenta Kautz, dividindo a “culpa” da preocupação com os detalhes com o produtor Marcelo Fruet. “É quase como se eu quisesse fazer algo que eu pudesse mostrar para o meu filho. Dizer: ‘Olha só, um dia eu me reuni com esses caras e a gente fez isso.”

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Maravilhas da Vida Moderna foi ganhando forma com as passagens do grupo por um sítio na região de Viamão, no Rio Grande do Sul. “Gravamos bateria, baixo, alguns violões, guitarras e coisas que achávamos que o sítio poderia acrescentar, como sonoridade e como aura do lugar.”

Abaixo, a capa de Maravilhas da Vida Moderna

No sítio, eles gravaram “Anéis de Saturno”, acústica e singela, registrada em fita cassete capturando a atmosfera do local. O álbum, contudo, flerta com o groove pop – como anuncia o single e primeira faixa, “Eu Vim Passear” – e encontra singularidade tanto na reflexão de “Dinossauros” quanto na diversão de “Bahia”.

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“Não temos um pé na música regional daqui”, afirma o baixista e vocalista, suavizando o impacto do sotaque que extrapola as conversas, se destaca nas canções, e ganha respaldo da crítica local. “Não acredito que passamos um recado com região definida: a gente fala um pouco sobre nosso tempo, o que vemos à nossa volta e como levamos nossas vidas.”

O título do disco é um dos versos de “Mistério dos 30” – “Maravilhas da vida moderna/ Quando o homem saiu da caverna/ Aos 30” – e não poderia ser mais apropriado. “A gente foi se dando conta de que elas tinham uma análise de fora para dentro do nosso mundo”, assume o vocalista e baterista Rodrigo Fischmann. “Tudo se encaixou sob esse telhado de ‘Maravilhas da Vida Moderna’.”

Conheça o álbum de estreia do Dingo Bells, Maravilhas da Vida Moderna

Show de estreia de Maravilhas da Vida Moderna

22 de abril (quarta-feira), às 20h

Teatro Renascença – Av. Érico Veríssimo, 307, Menino Deus – Porto Alegre-RS

Ingressos: R$ 30 (há meia entrada)