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Exclusivo: Ouça Mess, o barulhento disco de estreia do Deb and The Mentals

Conheça o rock de garagem da banda paulistana liderada por Deborah Babilônia

Lucas Brêda Publicado em 09/03/2017, às 16h30 - Atualizado às 16h38

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O quarteto paulistano de rock Deb and the Mentals - Divulgação
O quarteto paulistano de rock Deb and the Mentals - Divulgação

Por Lucas Brêda

Nesta quinta, 9, uma das mais novas bandas de rock de garagem do Brasil chega ao primeiro álbum cheio da carreira. Mess, a estreia do quarteto paulistano Deb and The Mentals em disco, ganha vida com exclusividade no Sobe o Som (ouça abaixo).

Mess captura o rock direto e despojado que a banda – liderada pela vocalista Deborah Babilônia e completada pelo guitarrista Guilherme Hypolito, o baterista Giuliano Di Martino e o baixista Stanislaw Tchaick – já havia mostrado no EP de estreia, Feel the Mantra, que saiu em 2015. Apesar de ser um novo projeto, os integrantes do Deb and the Mentals colecionam passagem por grupos como End Hits, P.U.S, Debbie and The Rocketeers, Veronica Kills e Water Rats

Assim como o compacto anterior, Mess foi gravado no estúdio Costella, em São Paulo, com produção de Alexandre “Capilé” Zampieri (vocalista e guitarrista de Sugar Kane e Water Rats). “Eu e Capilé somos muito amigos e ele tem um carinho por todos da banda”, conta Deborah. “Brincamos que ele é o quinto integrante, porque ele é mesmo, sempre me ajudou nas composições, desde o inicio e em todas as gravações que fizemos até hoje.”

A vocalista também destaca a abordagem “sem pressão e de forma natural” dada por Capilé. “Ele conseguiu captar perfeitamente essa essência ‘rock-cru-garagem’ que temos e canalizou tudo de modo muito sincero e espontâneo”, completa. Para Di Martino, Mess “reflete bem o jeito como pensamos”. “Com o Deb and the Mentals sempre foi assim: ‘Ah, vamos fazer uma banda? Vamos gravar um EP? Vamos tocar Brasil afora? Vamos gravar um disco?’ Não tem muita pretensão, só diversão”, explica.

Com menos de meia hora de duração, Mess cheira a anos 1990 nas referências, que vão de Nirvana a Sleater-Kinney, com guitarras sujas remetendo a Mudhoney e os vocais em inglês de Deborah inevitavelmente ecoando grupos como L7 e Hole. A única música que não é guiada pelas distorções de guitarra é a derradeira, “Evil Sea”, uma curta balada ao violão com arranjos melódicos ao fundo.

Mess foi todo masterizado por Justin Schturtz, do renomado estúdio Sterling Sound, em Nova York, e traz participações dos guitarristas Rick Mastria (atual Dead Fish, ex-Sugar Kane) e Rafael Brasil (Far From Alaska), do baterista André Dea (do Sugar Kane, ex-Vespas Mandarinas) e da baixista Alê Briganti (Pin Ups).

Abaiaxo, conheça Mess, primeiro álbum cheio do Deb and the Mentals.