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Campus Party 2021: NFT, shows holográficos e as tecnologias na ‘era da experiência’ da indústria cultural

O diálogo entre tecnologias e a indústria cultural possibilita experiências inéditas e revolucionárias para o público; confira o assunto de uma das incríveis palestras da Campus Party 2021

Camilla Millan Publicado em 14/11/2021, às 20h29 - Atualizado às 20h43

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Ademir Correa e Fernanda Soares em palestra na Campus Party 2021 (Foto: Reprodução)
Ademir Correa e Fernanda Soares em palestra na Campus Party 2021 (Foto: Reprodução)

Um dos maiores eventos de tecnologia e educação, a Campus Party 2021 acontece entre 11 e 15 de novembro para abordar diversos temas incríveis — e a música é um deles. Afinal, quando se trata de tecnologia, diversos assuntos são englobados nas discussões sobre digitalização e novas práticas no ambiente virtual.

Para explicar esse diálogo entre tecnologia e música, a palestra "NFT, áudio espacial, multiverso: novas tecnologias aliadas à música" aconteceu neste domingo, 14 de novembro, na Campus Party 2021 — e discutiu a seguinte pergunta: afinal, qual é o futuro (e o presente) do mercado musical?

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Os responsáveis pela apresentação foram Ademir Correa (diretor de Conteúdo Digital da Perfil Brasil — Rolling Stone Brasil — e mestre em comunicação audiovisual) e Fernanda Soares (criadora do Hollywood Forever TV e apresentadora do “Tretas TNT”) — e eles discorreram sobre essas diversas possibilidades para o futuro da indústria cultural.

Conforme explicaram os palestrantes, vivemos em uma “era da experiência” — e as tecnologias alinham-se à indústria cultural para proporcionar algo diferenciado e, inclusive, exclusivo para os espectadores e admiradores dos artistas.

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Os shows holográficos anunciados, por exemplo, pelo ABBA e Justin Bieber, oferecem ao público algo revolucionário e único: “Apontam para uma nova indústria, e vivendo a desmaterialização do corpo — experiência extracorpórea em um show que a gente ainda nunca viu,” explicou Ademir Correa durante a palestra.

Um dos importantes tópicos quando se trata de cultura e tecnologia são os NFTs (tokens não-fungíveis, em português). Apesar de não ser algo novo, ele chega à indústria da música com a ideia de lançamentos não copiáveis e exclusivos.

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“Uma forma de vender experiências diferentes para o consumidor”, explicou Fernanda Soares. De fato, o NFT é uma febre — e ainda tem muito para onde se expandir. O formato de vender conteúdo preza, principalmente, pela exclusividade e pela valorização dos produtos, assim como preza pela criação de um mercado de troca e vendas.

“Vivemos em uma era que o público que curte os artistas também é um agente transformador. O NFT retorna a criação ao artista. Lanço um clipe viral, mas ainda sim tenho um NFT que está protegido e trabalha com um lugar de direitos autorais seguros,” explicou Ademir Correa.

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Diante desses debates, uma importante discussão é sobre a qualidade do produto e a forma de, mesmo sendo comercializado em NFT, não perder a afetividade e a qualidade. Conforme explicaram os palestrantes, a indústria musical não se resume a discos e singles, mas engloba uma experiência exclusiva de bastidores que pode, inclusive, humanizar os artistas.

Trata-se, portanto, de conseguir oferecer, justamente, a experiência inédita, imersiva e revolucionária por meio do uso das tecnologias. É uma forma de aumentar o acesso, assim como oferecer ao público um produto que, até agora, ele não sabia desejar. E aí, como você imagina o futuro da indústria musical?

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Tudo sobre a Campus Party 2021 

Neste ano, o evento acontece em formato híbrido: entre 11 e 12 de novembro, a programação será virtual, e entre os dias 13 e 15, o festival será presencial e aberto ao público, no Centro de Eventos do Anhembi

Para entrar na Campus Party 2021, é preciso estar com carteira da vacinação atualizada — seja digital ou no papel. Além disso, o festival exige o uso de máscara o tempo todo, além de recomendar o distanciamento de, pelo menos, um metro, entre as pessoas no evento.

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