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Caso Richthofen: Filmes com Carla Diaz estreiam com críticas às tramas separadas e depoimentos 'frágeis'; confira

Estrelado por Carla Diaz e Leonardo Bittencourt, filmes contam versões diferentes do caso que chocou o Brasil no começo dos anos 2000

Redação Publicado em 24/09/2021, às 12h53

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Carla Diaz como Suzane von Richthofen em filmes sobre Richthofen (Foto: Reprodução / Youtube)
Carla Diaz como Suzane von Richthofen em filmes sobre Richthofen (Foto: Reprodução / Youtube)

Filmes sobre Caso Richthofen, A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, finalmente estrearam no catálogo brasileiro do Amazon Prime Video. Estrelado por Carla Diaz (Suzane von Richthofen) e Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos), o longa não teve boa recepção da crítica mesmo com atuações elogiadas.

Omelete destacou a atuação de Diaz, mas criticou o roteiro, principalmente por resgatar os depoimentos repletos de manipulações por parte de Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos na vida real. Além disso, o site também explica como a divisão em duas versões não funciona direito.

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"Se a intenção da equipe criativa era ilustrar artisticamente a jornada que levou dois jovens a se tornarem assassinos, não seriam os depoimentos dos mesmos a melhor ferramenta para uma reconstrução respeitável," escreveu Eduardo Pereira no texto. "E se a intenção era colocar o pragmatismo em segundo plano em nome de um ensaio sobre o que é, de fato, a verdade, a narrativa se beneficiaria de uma estrutura de filme único."

Filipe Furtado, da Folha de S.Paulo, opinou como os filmes são ruins, além de explicar como A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais se anulam: "Um dos maiores fracassos do projeto é o fato de uma versão ser tão divorciada da outra. Os filmes são codependentes, mas não se iluminam. Não existe uma dialética entre as versões. O longa entrega ao espectador a possibilidade de buscar uma verdade, mas oferece pouco em termos dramáticos."

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Por fim, Vinícius Andrade, do Notícias da TV, afirmou como, mesmo com um roteiro atraente com base em um julgamento histórico da Justiça brasileira, a história dos dois filmes "é desperdiçada em uma trama com pouco crime e muita ladainha." Para o crítico, "a ideia ousada dos realizadores até que é boa, mas a execução falha."

A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais são filmes exclusivos Amazon Prime Video. "Em 2002, Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos chocaram o Brasil quando se declararam culpados pelo brutal assassinato de Manfred e Marisia von Richthofen," diz a sinopse oficial.

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"Ao longo dos filmes são apresentados o caso e possíveis motivos do casal para cometer essa atrocidade. Um drama de crime real sobre um dos casos de assassinato mais brutais do país. Lançados simultaneamente, os dois filmes mostram os pontos de vista de cada um: A Menina Que Matou os Pais é inspirado no depoimento de Daniel, e O Menino Que Matou Meus Paisbaseia-se no de Suzane," explica, por fim, a sinopse.