Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Era uma Vez em... Hollywood: Por que livro e filme têm finais diferentes? Quentin Tarantino responde

Ao cortar cena entre Leonardo DiCaprio e Julie Butters, Quentin Tarantino modificou o final de Era uma Vez em... Hollywood

Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 06/10/2021, às 19h35

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Leonardo DiCaprio e Brad Pitt em Era Uma Vez Em... Hollywood (Foto: Reprodução)
Leonardo DiCaprio e Brad Pitt em Era Uma Vez Em... Hollywood (Foto: Reprodução)

Era uma Vez em... Hollywood estreou em cinemas ao redor do mundo em 15 de agosto de 2019. O filme mais recente do renomado diretor Quentin Tarantino fez muito sucesso — arrecadou cerca de US$ 90 milhões em bilheterias e recebeu incríveis 10 indicações ao Oscar. Em junho de 2021, o cineasta lançou a adaptação do longa em formato de livro, que revelou um final diferente para a história.

De acordo com informações do NME,Tarantino alterou a cena que incluía uma ligação telefônica dramática entre Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e Trudi Fraser (Julie Butters) — o momento foi cortado para focar nos assassinatos de Charles Manson (Damon Herriman). "Há uma razão para não fazer parte do filme. Se você tiver essa sequência, esse é o fim. Você quase precisa começar o longa de novo," disse o cineasta em entrevista à Empire.

+++LEIA MAIS: Como Quentin Tarantino homenageia padrasto em Era Uma Vez em Hollywood?

As duas obras, afinal, são muito distintas: os assassinatos de Manson acontecem cedo no livro, enquanto encerram o filme. E Tarantino "sabia desde o começo" que os finais seriam diferentes. "A noite da matança era o epílogo. Até escrevi isso antes de começar a sequência. Mas, o que aprendemos foi que aquilo era, na verdade, um terceiro ato."

Além dos dois formatos, Tarantino também quer transformar Era uma Vez em... Hollywood em uma peça — ainda melhor, com material inédito. "Quero escrever para os palcos, com detalhes que não estão no livro e explorar aspectos que também não fazem parte do filme. Na peça, envolverei a Itália," contou ao podcast Big Picture.

+++LEIA MAIS: Quentin Tarantino precisou cortar cena favorita de Era Uma Vez em... Hollywood; entenda

É uma pena que a versão cinematográfica tenha terminado sem a fatídica cena. Como explicou o produtor David Heyman ao Indie Wire,Julie Butters poderia ter ganhado uma indicação ao Oscar se tivesse feito parte do filme; "Quentin jogou fora uma ótima sequência. Se tivesse ficado, ela teria sido indicada pela performance. Mas, não servia o propósito do filme. É tudo sobre o ritmo, para chegar onde precisa."