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Fazendo Festa

O Ladytron já sabe o que quer encontrar no Brasil

José Julio do Espírito Santo Publicado em 16/08/2007, às 15h51 - Atualizado em 31/08/2007, às 14h21

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Ladytron: balada paulistana é o destino pós-show - Divulgação
Ladytron: balada paulistana é o destino pós-show - Divulgação

Além de ter aprendido o caminho das pedras e das melhores baladas com o Cansei de Ser Sexy (que abriu vários de seus shows mais recentes nos Estados Unidos), metade do quarteto Ladytron já tocou em São Paulo. "Tocamos aí como DJs há dois anos", conta Daniel Hunt, um dos fundadores da banda que é uma das principais atrações do festival Nokia Trends, que acontece em 25 de novembro na capital paulista. "Acabei voltando duas vezes e fui DJ em alguns clubes em São Paulo - Vegas e D-Edge entre outros. Também em Belo Horizonte e em outros lugares." Hoje, o repertório tocado seria completamente diferente. "Nossa playlist muda todo o tempo e os cases sempre ganham material novo", comenta o outro fundador, Reuben Wu. "Até as nossas músicas mudam para se adequar às pistas", completa, se referindo a um novo remix que fizeram para "High Rise", a faixa de abertura do disco mais recente, Witching Hour.

Quando completa, a própria banda mostra hoje uma faceta diversa de seu synthpop. "Excursionamos um ano inteiro depois do lançamento de Light & Magic [o álbum anterior]", Hunt explica enquanto descansa com o resto do Ladytron em um fim de tarde ensolarado em San Diego, Califórnia. "O que percebemos ao tocar as músicas ao vivo é que elas ficavam mais pesadas, mais fortes e rápidas. Aprendemos algumas coisas em relação à produção. Algumas funcionaram." Desde que surgiram como um estranho no ninho da cena de Liverpool em meados de 1998, eles nunca abandonaram os synths, mas agora as guitarras aparecem como nunca. A mudança chegou até para o visual que remetia a andróides fardados, acentuando ainda mais a beleza das vocalistas Helen Marnie e Mira Aroyo. "A idéia era de unidade visual e identificação. Não é legal ver fotos do Johnny Cash com aquele terno preto?", questiona Aroyo. "Já não são essenciais no nosso show, mas a gente tinha algumas versões diferentes do mesmo modelo."

Mesmo sem o uniforme, ela garante que vai cair na festa no Brasil durante seus dias de folga e visitará certos locais que este repórter não recomendaria (mas preferiu manter-se quieto sobre o assunto). "Sou muito fã do Nick Cave e quero saber onde ele ia quando morava no Brasil", confessa.