Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Terra Estrangeira

Stop Play Moon entra em "miniférias com uns shows"

Rodrigo Guima Publicado em 08/05/2008, às 11h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A Stop Play Moon, de Paulo Bega, Geanine Marques e Ricardo Athayde, está agora em algum inferninho londrino
A Stop Play Moon, de Paulo Bega, Geanine Marques e Ricardo Athayde, está agora em algum inferninho londrino

Um fotógrafo, um designer gráfico e "A Morte" davam nome ao Motel, que era uma banda. Mas é bem provável que, agora, esse trio esteja em algum pub ou inferninho londrino tocando suas músicas sob nova alcunha, Stop Play Moon. Formada pela voz doce de Geanine Marques (modelo, cantora e a "moça da foice" no novo filme de Zé do Caixão), pela bateria e sintetizadores de Ricardo Athayde (um dos criadores do estúdio de design Magnólia Risoflora) e pela guitarra e sintetizadores de Paulo Bega (ex-modelo que hoje está por trás das câmeras), eles despontaram há poucos meses na noite paulistana e resolveram rebatizar o grupo. "Como Motel, teríamos várias dificuldades", reconhece Athayde.

Quanto à aventura em terras estrangeiras, "serão umas miniférias com uns shows", dispara Bega. "Vamos passar três semanas juntos entre Londres-Paris-Berlim-Por-tugal. Longe de família, cachorro, periquito, celular", emenda Ricardinho. "Queremos fazer contato, tocar o máximo possível e realmente viver um tempo só nosso", desabafa Bega.

O som da SP Moon vem sendo comparado ao de nomes como Portishead. Mas um lado mais vigoroso e alegre da banda é facilmente perceptível em letras bonitinhas como a carro-chefe "Hey" ou um tom meio Goldfrapp em "Stranger". Com produção total das dez faixas disponíveis no MySpace, eles afirmam que uma levada meio garage e intimista acaba sendo mais próxima de sua identidade. "Nosso show tem exatamente a mesma atmosfera que os ensaios. A gente chega, monta tudo, toca e pronto. E sai uma coisa meio Raptures no começo, com todo mundo pulando e cantando junto, até momentinho tipo Cat Power", brinca Bega. "Ainda não conseguimos fazer um show completo com luz, som, cenário e tudo mais. Faltam casas aqui em São Paulo com essa opção para bandas como a nossa, que também estão começando, e nós definitivamente não queremos ser uma banda só de club", finaliza Ricardo.